03/08/2023, 0:00 h
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Destaque Opinião Teresa Paula Costa
OPINIÃO
Muito se tem falado e escrito sobre este assunto e muito se falará depois de tudo terminado.
A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) é um evento católico de grande magnitude que reúne jovens de todo o mundo para celebrar a sua fé, compartilhar experiências e refletir sobre questões espirituais e sociais. Tradicionalmente presidida pelo Papa, a JMJ é realizada em diferentes cidades a cada edição e atrai milhões de jovens católicos.
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Portugal acolhe, por estes dias, cerca de um milhão de peregrinos de diversas culturas e países. Além de promover o encontro da juventude católica, a JMJ em Lisboa deverá destacar questões relevantes para a sociedade atual e incentivar a reflexão sobre temas como justiça social, paz, diálogo inter-religioso, meio ambiente, entre outros.
Espera-se que a JMJ em Lisboa seja uma oportunidade para que os jovens compartilhem suas vivências e desafios, fortalecendo os laços de comunidade e proporcionando um espaço para aprofundar a fé
.
Este evento também será um impulso para a cidade anfitriã, gerando impactos positivos no turismo, economia local e divulgação internacional de Lisboa.
Contudo, como em qualquer evento de grandes proporções, também há críticas e desafios a serem enfrentados. Uma das críticas que mais se tem ouvido, por cá, está relacionada com o valor gasto pelo Estado.
A realização de um evento tão grandioso exige investimentos significativos em infraestruturas, segurança e logística.
Alguns críticos questionam se esses recursos não seriam melhor utilizados noutras áreas como habitação, saúde ou assistência social.
No entanto, as obras e os equipamentos públicos, ficarão para uso dos cidadãos.
E estima-se que o Estado terá um acréscimo de receita muito significativo, resultante do IVA aplicado sobre as receitas do evento. Além das taxas turísticas pagas por cada peregrino que entra nos nossos aeroportos.
A realização da JMJ em Lisboa certamente trará desafios, mas também pode ser uma oportunidade para unir jovens de diferentes origens num espírito de fé, esperança e solidariedade.
Teresa Paula Costa
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