17/12/2021, 0:00 h
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Dedico a minha reflexão crítica neste âmbito de numa tentativa de equilíbrio físico e mental daqueles e daquelas, (e são muitos e muitas) que recorrem a este modelo de treino, para uma prolongada aquisição duma vida mais saudável.
Um conselho que considero primordial a cada utente está naturalmente confinado ao tipo de instalação para o qual resolva incidir a sua prestação: a qualidade das máquinas ao serviço (ciclo ergómetros, tapetes, máquinas de musculação), o grau de limpeza (permanente e devidamente personalizada) a cada uso, o espaço entre máquinas que permita a utilização e a necessária recuperação do esforço realizado, a sequência da colocação das máquinas de forma a tornar mais regular a eficácia do exercício entre grupos de musculares antagónicos, etc e a rigorosa capacidade técnica, pedagógica, científica e assistencial do ou da profissional ao serviço.
Um dos princípios que julgo fundamental nesta abordagem, é a administração dum exame ou teste de despistagem, em que para além da anotação dos valores antropométricos e pregas cutâneas, dever-se-á apurar os valores do Índice Cardíaco, antes durante e pós esfoço, os dados da prestação da qualidade de força muscular e a prova de flexibilidade (algumas delas já referidas nestes meus artigos).
Muito importante – só após esta racional capacidade de avaliação e anexando um relatório médico que possa ajudar a complementar este estado de competências para a tarefa, então sim, deveremos partir para um protocolo ou plano personalizado de trabalho, ajustado às necessidades de cada qual.
Por vezes vemos alguns “heróis” a dominar as cargas de forma absolutamente fantasiosa, e um dia de certeza irão “pagar a fatura” com juros altíssimos, por uma atrevida e impiedosa forma de expor o seu corpo, como foto duma revista de página apetecida.
Outros cuidados a ter para além dos referidos: jamais utilizar as máquinas de musculação sem realizar uma adequada preparação (vulgar aquecimento) e no final um prolongado tempo de regeneração, quer em termos respiratórios, quer por alongamento das fibras neuro musculares. A exercitação propriamente dita e para não correr riscos, deveremos associar uma metodologia que nunca ultrapasse os 30 a 40 % da força máxima, realizando cerca de 10 repetições e 3 a 5 séries com um intervalo de 30 a 45 segundos entre as mesmas. Caso a percentagem da força máxima seja maior, deveremos diminuir o número de repetições e aumentar o tempo de intervalo. Por outro lado, caso a percentagem seja menor, poderemos
aumentar o número de repetições e diminuir o tempo do intervalo. Cada caso, seu caso. Tenha cuidado … o nosso corpo não é carne para canhão!...
José Neto: Doutorado em Ciências do Desporto; Docente Universitário; Investigador; Embaixador Nacional de Ética e Fair Play no Desporto.
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