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Gazeta Paços de Ferreira

12/04/2025, 10:26 h

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Ensino de todos para todos

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OPINIÃO POLÍTICA

A escola pública é um dos pilares da democracia. Garante acesso gratuito e universal à educação, permite que todos, independentemente da sua origem ou condição financeira, possam desenvolver o seu potencial. Estudos internacionais demonstram que os países com sistemas públicos robustos tendem a ter melhores resultados escolares e menores discrepâncias entre os alunos.

Por Ângela Carvalho (Militante da Juventude Socialista de Paços de Ferreira)

 

O debate entre ensino público e ensino privado, em relação às suas diferenças e efeitos é central nas políticas educativas e sociais. Apostar num ensino público forte e universal significa defender a igualdade de oportunidades, combater desigualdades e promover a coesão social.

 

A escola pública é um dos pilares da democracia. Garante acesso gratuito e universal à educação, permite que todos, independentemente da sua origem ou condição financeira, possam desenvolver o seu potencial. Estudos internacionais demonstram que os países com sistemas públicos robustos tendem a ter melhores resultados escolares e menores discrepâncias entre os alunos.

 

Por outro lado, o ensino privado, embora possa ter um papel complementar, levanta preocupações. Muitas escolas privadas são acessíveis apenas a quem tem maior capacidade financeira, criando disparidades na educação. Ao poderem selecionar os seus alunos, aplicar mensalidades elevadas e atrair professores com melhores condições, estas instituições tornam-se espaços exclusivos, discriminando estudantes por critérios económicos. 

 

 

 

 

A educação não deve ser tratada como um bem de mercado, mas sim como um bem comum. Quando o acesso à escola depende da capacidade de pagar, transforma-se num privilégio para poucos, aumentando desigualdades ao invés de as combater.

 

Investir no ensino público é, por isso, fundamental para o futuro do ensino. Isso inclui requalificar infraestruturas, valorizar os profissionais da educação e garantir equidade entre regiões. Exemplos como o da Finlândia demonstram que é possível oferecer um ensino público de excelência, centrado na qualidade, igualdade e inovação, sem recorrer à privatização.

 

É responsabilidade do Estado assegurar que o direito à educação seja garantido a todos, sem exceções. O futuro da educação não se deve fundar no exclusivismo, mas sim na partilha, na igualdade de oportunidades e na construção de uma sociedade mais justa e democrática. A escola deve continuar a ser um espaço de liberdade, inclusão e preparação, mas mais que tudo um lugar de todos para todos.

 

 

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