11/05/2023, 0:00 h
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Opinião Opinião Politica Partido Socialista
OPINIÃO POLÍTICA PARTIDO SOCIALISTA
Retomo o assunto abordado há duas edições, porque a gritaria e as indignações não param de ocorrer na comunicação social, mas pouco se fala da realidade do país, em recuperação de uma pandemia, na continuação de uma guerra da europa e com as consequentes crises inflacionista e alimentar.
Vindos no ano passado do maior crescimento económico em 35 anos e da menor dívida pública em 11 anos, há notícias ainda melhores. O produto interno bruto (PIB) cresceu 2,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, e 1,6% em relação ao último trimestre de 2022, sendo Portugal o terceiro país europeu que mais cresceu no período homólogo e o que mais cresceu em cadeia. Foram, novamente, ultrapassadas todas as expectativas dos organismos internacionais e mantemos, desde 2015, a tão desejada trajetória de convergência com as economias mais fortes da Europa.
Paralelamente, ocorreu a maior queda da inflação em 6 meses, de 1,7% tendo-se fixado em 5,7%, mesmo antes do efeito da medida do IVA zero, mas já com o efeito de sermos o 4.º país da Europa com combustível mais barato.
2022 terminou com um défice de 0,4%. As projeções da dívida pública, baseadas nas previsões de um défice de 1,9%, eram de 112,4%. Conseguiu-se uma descida de 38,4% da dívida desde 2020 e o FMI aponta para a dívida estar abaixo dos 100% do PIB em 2028.
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Os juros da dívida pública a 10 anos desceram, no final de Abril, para 3,13% sendo os mais baixos dos 11 países periféricos da europa, mesmo inferiores a Espanha.
Naturalmente que estes resultados têm impacto na vida das pessoas, já que a confiança dos consumidores e empresários subiu, atingindo os valores mais altos desde Maio de 2022.
Mas, os resultados empresariais são também muito bons. Nos primeiros dois meses de 2023 as Exportações portuguesas de bens e serviços cresceram 16,7%, continuando a tendência de crescimento de 2022 que foi de 33,9%. Nos últimos 6 anos, Portugal foi o país da UE que mais evoluiu no desenvolvimento de novas tecnologias. A rentabilidade e a autonomia financeira das empresas atingiram os valores mais altos desde 2006. O nível de inovação e especialização da indústria foi o principal fator que provocou um aumento de 13% no índice de competitividade, tendo Portugal ultrapassado a Espanha neste importante indicador.
Tal como as mais de 150 alterações ao Código de Trabalho, em vigor desde o Dia do Trabalhador, e que vêm efetivar a Agenda do Trabalho Digno, todas as importantes mudanças no nosso país que foram mencionadas, não serão alvo de grande destaque ou debate. Mas todos sabemos que são fundamentais para a vida de cada pessoa e esse mantém-se o foco do Partido Socialista na governação – a melhoria da vida das pessoas.
Hugo Lopes
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