Desafios e oportunidades: a representatividade de género nas candidaturas autárquicas

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A importância da representatividade de género na política não pode ser subestimada. A diversidade de perspetivas, experiências e competências, que as mulheres trazem para o debate político, enriquece a tomada de decisão e contribui para a criação de políticas mais representativas.

Por Sílvia Azevedo (Presidente MS-ID Paços de Ferreira)

 

No passado dia 22 de março, na Av. dos Aliados, na cidade do Porto, foram apresentadas/os candidatas/os do Partido Socialista que irão liderar as candidaturas às autarquias do distrito do Porto.

 

O PS demonstrou a sua força política no distrito e a união que nos torna um partido ímpar. 

 

No entanto, no atual panorama político, tal como em outros partidos, as eleições autárquicas têm refletido a sub-representação das mulheres, ainda com um número significativamente menor de candidatas em comparação com os candidatos do sexo masculino. Num universo de 18 candidatos apresentados, apenas duas são mulheres.

 

A sub-representação feminina na política não é um fenómeno novo, mas, sim, um reflexo de desigualdades estruturais. A baixa presença de mulheres nas lideranças  autárquicas  levanta questões pertinentes sobre a representatividade de género nos órgãos autárquicos.

 

As barreiras sociais e culturais limitam a participação das mulheres na política, a falta de apoio partidário às candidaturas femininas e as dificuldades no acesso são transversais a outros partidos. Senão vejamos:o PSD do distrito do Porto, dos 10 candidatos já apresentados, apenas três são mulheres.

 

 

 

 

A importância da representatividade de género na política não pode ser subestimada. A diversidade de perspetivas, experiências e competências, que as mulheres trazem para o debate político, enriquece a tomada de decisão e contribui para a criação de políticas mais representativas. 

 

Ao negligenciar a participação das mulheres na política, perde-se a oportunidade de alcançar uma representação verdadeiramente democrática e pluralista.

 

Na política nacional, temos de ser capazes de  incentivar e apoiar a participação das mulheres, tanto como eleitoras, quanto como candidatas. Dar-lhes competências e oportunidades sólidas e equitativas,seja através de formação política, ações de liderança, assim como campanhas de sensibilização e mentoria, que quebrem as barreiras, que impedem e oprimem a plena participação das mulheres na esfera política. 

 

A mudança começa com a consciencialização, a ação e o apoio ativo à participação por todas/os.

 

 

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