Criação de talentos

OPINIÃO POLÍTICA

Apesar das várias oportunidades existentes, Portugal é um dos 10 países da UE  com menos de alunos a frequentar o ensino profissional. Tudo indica  que existe um estigma associado ao ensino profissional, frequentemente visto como uma opção de menor prestígio em comparação com o ensino regular e universitário. A sociedade civil tende a valorizar primordialmente as carreiras académicas e universitárias, associando-as a maior sucesso e reconhecimento, sendo que, por sua vez, a orientação vocacional nas escolas muitas vezes é insuficiente ou enviesada, privilegiando o percurso académico tradicional. Em alguns casos, a qualidade das infraestruturas e dos recursos disponíveis para o ensino profissional não está ao mesmo nível na qualidade dos cursos de outras instituições que oferecem formação profissional.

No meu entender, para superar esses desafios, é essencial promover uma mudança de mentalidade em relação ao ensino profissional, melhorando a qualidade e a visibilidade desses cursos.

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Para as empresas, o  ensino profissional fornece uma melhoria ao nível da produtividade, inovação e melhoria contínua, assim como uma redução no custo de formação dos trabalhadores. Resumindo, o ensino profissional é crucial para as empresas porque garante a formação de uma força de trabalho qualificada e adaptável, essencial para enfrentar os desafios do mercado de trabalho atual e futuro. Investir no ensino profissional é investir na eficiência, inovação e crescimento sustentável das organizações.

Concluindo, importa ressalvar que, maioritariamente para os jovens, o ensino profissional  apresenta uma maior taxa de empregabilidade, traduzindo-se em carreiras promissoras.

Apostemos na formação profissional, pelos jovens, pelas empresas e por um concelho sempre em inovação.