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Gazeta Paços de Ferreira

09/08/2024, 0:00 h

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As Obras, o Progresso e a Necessidade de Melhoria: Um Desabafo

Opinião Celina Pereira

OPINIÃO

A falta de planeamento e a execução inadequada das obras não prejudicam apenas a qualidade de vida dos cidadãos, mas também geram custos adicionais para a sociedade. Aumento do consumo de combustível, desgaste prematuro dos veículos, perda de tempo e produtividade são apenas alguns dos impactos negativos, que podem ser evitados com uma gestão mais eficiente dos projetos.

Por Celina Pereira

OPINIÃO

 

 

Sou uma entusiasta do progresso. Acredito que as obras, por mais incómodas que sejam, são um sinal de desenvolvimento e de uma sociedade que busca melhorar. No entanto, é preciso reconhecer que a forma como essas obras são executadas pode transformar um processo necessário em uma verdadeira tortura para os cidadãos.

 

 

A recente experiência com as obras na Estrada Nacional 207 é um exemplo claro disso.

 

 

Observo os trabalhadores, dedicados e esforçados, suando sob o sol escaldante. A minha admiração por eles é imensa.

 

 

Mas, por outro lado, não posso deixar de lamentar a falta de organização e a deficiência na sinalização.

 

 

 

 

As constantes mudanças de percurso, as rotas alternativas mal indicadas e a sensação de estarmos dando voltas em círculos geram frustração e irritação.

 

 

É compreensível que obras causem transtornos. Ruídos, poeira, desvios de trânsito são inevitáveis.

 

 

Mas é fundamental que as empresas responsáveis e as entidades públicas envolvidas planeiem e executem esses projetos de forma a minimizar os impactos negativos na vida das pessoas.

 

 

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Uma sinalização clara e eficiente, com informações atualizadas sobre os progressos das obras e os desvios necessários, é essencial para que os cidadãos possam se organizar e evitar transtornos maiores.

 

 

Além disso, é preciso investir em soluções mais eficazes para lidar com as questões relacionadas ao trânsito durante as obras.

 

 

A criação de rotas alternativas bem planeadas, a implementação de sistemas inteligentes de gestão do transito e a comunicação constante com a população são medidas que podem amenizar significativamente os problemas enfrentados pelos motoristas.

 

 

 

 

A falta de planeamento e a execução inadequada das obras não prejudicam apenas a qualidade de vida dos cidadãos, mas também geram custos adicionais para a sociedade. Aumento do consumo de combustível, desgaste prematuro dos veículos, perda de tempo e produtividade são apenas alguns dos impactos negativos, que podem ser evitados com uma gestão mais eficiente dos projetos.

 

 

É preciso que as autoridades competentes entendam que as obras não são um fim em si, mas um meio para alcançar um objetivo maior: melhorar a infraestrutura e a qualidade de vida da população.

 

 

Se temos um canal do Município para informar o programa das festas, que sirva também para advertir por onde podem, ou não circular as viaturas e as estradas alternativas.

 

 

 

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