25/07/2024, 16:26 h
925
OPINIÃO
Por Celina Pereira
OPINIÃO
Sou uma entusiasta do progresso. Acredito que as obras, por mais incômodas que sejam, são um sinal de desenvolvimento e de uma sociedade que busca melhorar. No entanto, é preciso reconhecer que a forma como essas obras são executadas pode transformar um processo necessário em uma verdadeira tortura para os cidadãos.
A recente experiência com as obras na Estrada Nacional 207 é um exemplo claro disso.
Observo os trabalhadores, dedicados e esforçados, suando sob o sol escaldante. A minha admiração por eles é imensa.
Mas, por outro lado, não posso deixar de lamentar a falta de organização e a deficiência na sinalização.
As constantes mudanças de percurso, as rotas alternativas mal indicadas e a sensação de estarmos dando voltas em círculos geram frustração e irritação.
É compreensível que obras causem transtornos. Ruídos, poeira, desvios de trânsito são inevitáveis.
Mas é fundamental que as empresas responsáveis e as entidades públicas envolvidas planeiem e executem esses projetos de forma a minimizar os impactos negativos na vida das pessoas.
Uma sinalização clara e eficiente, com informações atualizadas sobre os progressos das obras e os desvios necessários, é essencial para que os cidadãos possam se organizar e evitar transtornos maiores.
Além disso, é preciso investir em soluções mais eficazes para lidar com as questões relacionadas ao trânsito durante as obras.
A criação de rotas alternativas bem planeadas, a implementação de sistemas inteligentes de gestão do transito e a comunicação constante com a população são medidas que podem amenizar significativamente os problemas enfrentados pelos motoristas.
A falta de planeamento e a execução inadequada das obras não prejudicam apenas a qualidade de vida dos cidadãos, mas também geram custos adicionais para a sociedade. Aumento do consumo de combustível, desgaste prematuro dos veículos, perda de tempo e produtividade são apenas alguns dos impactos negativos, que podem ser evitados com uma gestão mais eficiente dos projetos.
É preciso que as autoridades competentes entendam que as obras não são um fim em si, mas um meio para alcançar um objetivo maior: melhorar a infraestrutura e a qualidade de vida da população.
Se temos um canal do Município para informar o programa das festas, que sirva também para advertir por onde podem, ou não circular as viaturas e as estradas alternativas.
ASSINE GAZETA DE PAÇOS DE FERREIRA
Opinião
15/02/2025
Opinião
15/02/2025
Opinião
15/02/2025
Opinião
15/02/2025