05/08/2022, 0:00 h
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Quando vamos assistir a um espetáculo, a uma exposição ou a uma galeria de arte, sabemos que é necessário levar a nossa consciência para apreciar, para contemplar e para nos deixarmos “embebedar” por aquele/s estímulo.
Vivemos numa era da imagem e do “scroll” em que pouco tempo temos para estes últimos verbos: consciencializar, apreciar e contemplar, logo a paciência e a sensação de frustração dilata em nós.
Pergunto-me, e connosco?
Que tempo temos para tomar consciência do nosso AGORA, do nosso EU? Que tempo temos para nos apreciarmos? Para nos contemplarmos?
Cada vez mais as técnicas de meditação são procuradas como um treino de competências neste sentido. Permitirmo-nos a abrandar, a fechar os olhos, a olharmos para dentro!
Ouse olhar para si como uma obra de Arte, uma peça que se ideializou, que se vai moldando e que acima de tudo, precisa que a continuemos a lapidar!
Só com este trabalho de auto-conhecimento podemos sentir a honra de sermos também, apreciadas, contempladas pelo que nos rodeia!
A falta de consciência do EU leva-nos a compensar no OUTRO o que achamos que precisamos/merecemos. Mas, somos nós quem deve saber defender a nossa arte, a nossa pessoa, o nosso eu em primeira instância!
Meditar não implica estar sentado ou deitado, implica apenas que se permita a olhar para dentro, a conhecer e reconhecer em si a OBRA DE ARTE que é!
Deixamos assim o convite a que neste novo mês, faça esse desafio de marcar um ou mais encontros consigo! Como sugestão de leitura, escrito por Matthieu Ricard, o livro A Arte da Meditação.
Caso considerem, não hesitem em partilhar essa experiência connosco!
Ana Isabel Silva
Espaço Ocupar
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