Por
Gazeta Paços de Ferreira

14/11/2020, 16:42 h

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UTOPIA VS REALIDADE

Destaque

Autora - Tânia Magalhães

Estamos prestes a terminar 2020, um ano demasiado atípico, exigente, avassalador e, que deixará marcas na sociedade por tempo indeterminado.

Se em novembro de 2019 nos perguntassem tudo aquilo que idealizávamos para um novo ano que se avizinha, nada nem ninguém nos faria prever que estaríamos perante uma pandemia que ditou uma situação de crise que outrora não fora vivenciada pela juventude. Caracterizada por várias medidas, a COVID-19 torna-se na atualidade, uma luta com diversos contornos. Apontamos um momento de crise na saúde, na economia, na vida social, na educação que obriga a que cada um de nós, enquanto cidadãos democratas, tenha consciência da liberdade que nos é dada. Uma liberdade que se reveste de mote para uma atitude pessoal e comunitária emanada de uma tremenda responsabilidade.

Paços de Ferreira atravessa, a par de outros concelhos, um dos períodos mais críticos no que respeita a esta pandemia. É notícia de abertura em várias frentes. É vangloriado por uns, criticado por outros e vivem-se tempos muito difíceis. Ninguém, em novembro de 2019, pensava que isto iria acontecer. Ninguém, em novembro de 2020, quer que isto continue a acontecer. Contudo, e porque cabe a cada um de nós esta responsabilidade de nos protegermos e proteger o próximo, não podemos baixar os braços e limitar a nossa ação a uma crítica, maioritariamente destrutiva, a quem, democraticamente foi eleito para nos representar.

Este é o cenário que mais caracteriza o concelho neste momento. Todos sabemos, e porque assistimos diariamente à explanação de notícias por parte da Direção Geral da Saúde, que a nossa realidade hospitalar, do Tâmega e Sousa está em rutura e precisa, urgentemente, de uma intervenção mais eficaz e proativa dos órgãos de gestão. Também a nível local, a ação dos Centros de Saúde está bastante comprometida, o origina, muitas vezes, o desespero das pessoas que ficam sem resposta ou sem outra orientação daquilo que poderão fazer. Efetivamente, ninguém consegue passar despercebido a esta situação. O número de infetados e o número de pedidos de ajuda dispararam nos últimos dias.

Somos chamados a unir esforços. No meio do desespero, da luta, das batalhas que travamos, ganhamos ou perdemos, é a união que faz a força e a diferença.  Saber olhar o todo em prol do próprio é a atitude mais assertiva de um socialista. Mais do que criticar, urge a importância de trabalhar em conjunto nas melhores medidas a adotar no combate a esta pandemia.

A atitude consciente de uma governação socialista muito tem pautado, pela positiva esta realidade. Num contexto totalmente adverso, assistimos a um aproveitamento político de partidos ideologicamente à direita que não podemos ignorar, incapazes de avaliar o muito que tem sido feito e que, de forma audaz criticam com leviandade, como se de falta de interesse se tratasse. 

A nossa determinação enquanto jovens fará com que não desistamos de mostrar ao outro, que a nossa atitude enquanto cidadãos é muito mais do que uma causa política. A mudança socialista continuará em 2021. É uma causa de todos por um amanhã melhor.

Presidente da Juventude Socialista de Paços de Ferreira

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