22/10/2020, 22:48 h
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Perante um cenário nada tranquilo, e numa exigência fugaz não sentida nos últimos tempos, os nossos responsáveis governamentais, assumem cada vez mais, a voz do povo português e o rosto da luta que diariamente travamos.
A elaboração do Orçamento de Estado foi um processo moroso. Gerir um Orçamento de Estado tão diversificado torna-se uma tarefa imperativa de responsabilidade social e de trabalhar em prol de uma sociedade cada vez mais justa e igualitária.
São várias as medidas propostas pelo Partido Socialista e que em muito, beneficiam a faixa etária da juventude. O trabalho precário, o trabalho estável e o desemprego são antagónicos que se manifestam em grande escala no seio dos jovens portugueses. Se por um lado assistimos à diminuição da taxa de desemprego, vivemos, atualmente um período difícil que poderá levar a que esta realidade seja corroborada e, face a esta questão, o Orçamento de Estado contempla um aumento do subsídio de desemprego que permitirá aos beneficiários um desafogo económico maior por forma a procurar uma melhor qualidade de vida. Neste seguimento, e por uma questão de saúde e de melhoria da qualidade de vida, surge, na área dos impostos, a questão da dedução do IVA nas atividades de desporto e nos ginásios.
Já havíamos falado anteriormente do Serviço Nacional de Saúde, que, diariamente, é colocado à prova e em muito tem dado sinais da sua eficiência e prontidão, contudo, perante uma epidemia que avassalou Portugal e o Mundo, podemos ver no Orçamento de Estado, na área da saúde, o reforço do pessoal neste setor, como uma das medidas prioritárias e de maior importância, que certamente, melhorará, cada dia mais, a eficácia e a qualidade da resposta dada aos nossos cidadãos.
Ao nível da função pública, reconhecemos bastante interesse na realização de estágios nas autarquias. Esta medida, além de alargar a possibilidade de os jovens trabalharem a nível local, permite-lhes aumentar o conhecimento da realidade que integram, assumindo, implicitamente, responsabilidade sobre a mesma. Esta integração poderá trazer vários benefícios no que respeita ao envolvimento dos jovens numa democracia tão necessária quanto imperiosa, e cujas qualificações serão, certamente, valorizadas.
Para os trabalhadores e no que respeita à lei laboral, umas das medidas a assinalar, prende-se com o aumento do salário mínimo, o que se revela bastante importante. Vivemos numa sociedade cujos beneficiários do salário mínimo, constituem um grupo assinalável e, voltando ao início desta rúbrica, este aumento terá impacto direto na qualidade de vida dos cidadãos.
Muito haveria para refletirmos de forma positiva acerca das medidas que completam este Orçamento. Podemos concluir, que além de complexo, é integrador, responsável, justo e, facilmente, concluímos, que a implementação do mesmo, trará para Portugal e para os portugueses, uma vida cada vez mais digna, justa e igualitária. Enquanto jovens, podemos e devemos implicar-nos de forma consciente nesta realidade e não baixar braços a uma luta que é nossa e que traduz, como prioridade, os valores de esquerda que defendemos acerrimamente.
Somos jovens. Somos irreverentes. Somos Socialistas. Lutamos por um ideal cuja equidade é o mote da nossa intervenção.
Tânia Magalhães
Presidente da Juventude Socialista de Paços de Ferreira
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