18/03/2021, 1:42 h
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O desenvolvimento local deve obedecer a várias condições, a primeira das quais ser pensado de baixo para cima, a partir dos interesses, desejos e ambições das comunidades locais, das suas gentes e, particularmente, das suas tradições.
Só assim, os projetos e o desenvolvimento de cada freguesia se podem fazer com significado, envolvendo as pessoas, revendo-se estas nas transformações ocorridas e comprometendo-se a comunidade com as mesmas.
Esta auscultação das populações pode ser feita das mais variadas formas, ouvindo-se os vários atores locais, recolhendo informação junto dos informantes privilegiados de cada freguesia (o presidente da junta, o barbeiro, o farmacêutico, os dirigentes associativos, os reformados que todos os dias se sentam no banco do jardim, os jovens que usam os espaços recreativos, as crianças que brincam na rua e os seus pais, entre outros…) ou mesmo fazendo uso de inquéritos e outros instrumentos de análise, que nos podem permitir perceber os interesses e necessidades da população.
Esta recolha de dados terá, sempre, de ser complementada com uma análise técnica e uma visão política dos responsáveis locais.
Este pode ser um modelo de desenvolvimento territorial utilizado.
A juntar a esta forma de se atuar politicamente, é fundamental pensar este desenvolvimento local, e de cada freguesia, a partir das tradições e dos desígnios ancestrais de cada terra.
Isto é, sendo os recursos escassos - e desta premissa ninguém pode fugir, pois frequentemente agimos na base do “puxar a brasa à nossa sardinha”, mas esquecendo que os recursos são limitados - a instalação de equipamentos, a criação de infraestruturas e o desenvolvimento de projetos devem obedecer a uma lógica equitativa, territoralista, abrangente e que percorra todo o concelho, edificando-se cada uma daquelas (es) nas freguesias com tradição na área.
Armanda Fernandez
Presidente da Comissão Política do PS de Paços de Ferreira
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