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Gazeta Paços de Ferreira

17/11/2020, 11:50 h

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Covid-19 em Paços de Ferreira | Média diária de 149 casos | MAS JÁ ESTÃO A BAIXAR! (Em actualização)

Atualidade

O relatório da Direção Geral de Saúde de ontem, segunda-feira, dia 16, indica que em Paços de Ferreira se verificaram, entre 28 de outubro e 10 de novembro, 3698 pessoas infetadas por 100 mil habitantes.

Esta é uma nova fórmula de comunicação, que vem substituir a anterior, que consistia em publicar o número de casos verificados/acumulados desde o início da pandemia em março até à data do relatório.

Mas esta nova fórmula acaba por não ser devidamente esclarecedora, já que indicando um número por referência a 100 mil habitantes, não concretiza realmente os casos verificados no concelho, que não tem 100 mil habitantes, mas apenas 56.340 (dados oficiais de 2011).

Assim , tendo o nosso concelho 56.340 habitantes, fazendo as contas, chegamos à conclusão que, nesse período, entre 28 de outubro e 10 de novembro, se verificaram na verdade 2083 casos, o que dá a média diária de 149 casos.

Estes são números que merecem muita atenção – e muito cuidado.

Caro leitor, defenda a sua vida, defendendo a dos outros, para que os outros possam fazer o mesmo, por eles e por si.

Entretanto, estes números estão a baixar. Vejamos o que dizia ontem - TERÇA-FEIRA Humberto Brito:

45 NOVOS CASOS

Foram semanas e muitos dias de crescimento acentuado da COVID-19 no concelho. Entre 200 a 300 casos/dia. Ontem registamos o número mais baixo das últimas 6 semanas: 45 novos casos!

Ainda são muitos!

Verdade!

Mas este é o caminho certo! O esforço vale a pena!

OBRIGADO A TODOS! NÃO RELAXAR! POR SI! PELOS SEUS! POR TODOS!

PUBLICO de 17.11:

. Em Paços de Ferreira, a autarquia decidiu pôr psicólogos e técnicos de acção social a ajudar as equipas de saúde pública a fazer rastreio de contactos com maior rapidez, com uma plataforma informática criada para esse efeito. “Encontramos mais de 700 pessoas que nunca tinham sido contactadas por ninguém”, frisa Humberto Brito.

in Jornal de Noticias de 17.11:

Com mais de 3000 infecções por 100.000 habitantes é em Lousada e Paços de Ferreira que a infecção é mais grave mas é também onde a transmissão mais baixou no Norte: Paços de Ferreira caiu 43% e Lousada 32

HOJE QUARTA-FEIRA, DIA 18, NO DIÁRIO DE NOTÍCIAS

 Comecemos por Paços de Ferreira, o 24.º município com maior densidade populacional do país - 798 habitantes por quilómetro quadrado. Conhecido como a Capital do Móvel, é também um concelho altamente industrializado, e este é um "dos fatores potenciadores" de contágio que o autarca pacense, Humberto Brito, encontra para o elevado número de casos apontados no boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS). "Este é um concelho que trabalha à escala global, que exporta para todo o mundo, temos diariamente pessoas que chegam do mundo inteiro", diz ao DN. Paços é também um dos concelhos mais jovens do país,e este, acrescenta o autarca, é também um fator a considerar: "A faixa etária entre os 20 e os 29 anos é aquela que tem um maior índice de contágios, seguida da faixa dos 20 aos 40." Estas são, aliás, características que Paços partilha com Lousada, concelho com o qual faz fronteira e que está também no topo do risco de contágio (3362 novos casos em 14 dias por cem mil habitantes).

Humberto Brito refere que, tal como no resto do país, o verão trouxe ao concelho um recrudescimentos dos convívios sociais e familiares, de reuniões, casamentos, batizados, num contexto em que o norte "tem características peculiares, as pessoas cultivam muito as relações familiares, há muita proximidade". Ressurgidos os primeiros focos de contágio, o autarca considera que "a saúde pública local foi manifestamente impotente para controlar a pandemia", e sem um rastreio eficaz "tudo se precipitou".

"Foi a tempestade perfeita", acrescenta, mas fazendo questão de sublinhar que os números estão a baixar: "Nesta terça-feira tivemos 45 novos casos, quando há três/quatro semanas tínhamos 200 por dia. Esta redução tem acontecido de dia para dia nos últimos nove dias." Humberto Brito espera, por isso, que Paços de Ferreira "não seja penalizado quando está a corrigir a sua trajetória" - recorde-se que o primeiro-ministro já admitiu que pode haver uma gradação de medidas entre os municípios que, estando acima dos 240 casos por cem mil habitantes, apresentam, ainda assim, números muito díspares. "Espero que não venha a acontecer. Pode haver correções, mas há que saber equilibrar as medidas para proteger a saúde com a proteção da atividade económica", diz o autarca socialista.

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