04/02/2021, 1:04 h
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Passadas as eleições presidenciais do pretérito dia 24 de janeiro, é chegada a hora de tirarmos algumas conclusões a nível concelhio e nacional.
Em primeiro lugar, mais uma vez, o concelho de Paços de Ferreira soube estar à altura das suas responsabilidades democráticas, participando ordeiramente num processo que decorreu em condições especialmente complexas e em que os elementos presentes nas mesas de voto souberam, também, corajosamente assegurar o bom funcionamento das respetivas mesas.
Depois, uma das primeiras conclusões que nos deve fazer, a todos, orgulhar é a de que a abstenção foi no concelho de 53.12%, menos 7,39% do que a taxa de abstenção a nível nacional, não obstante, ser igualmente e preocupantemente alta.
O Partido Socialista e a sua Comissão Nacional decidiram pelo não apoio a nenhuma candidatura em concreto, desvinculando os seus militantes e simpatizantes de qualquer obrigação partidária e resolvendo-lhes qualquer tipo de conflito interno e dissonância, relativamente à sua intenção de voto.
Assim, aconteceu que Marcelo Rebelo de Sousa ganhou com cerca de 60% dos votos a nível nacional, sendo que, em Paços de Ferreira, ganhou com mais 7,39% do que a média nacional. Curiosamente, ou não, a percentagem de menor abstenção concelhia é a mesma diferença de acrescento de votação percentual em Marcelo Rebelo de Sousa (7,39%). Isto é, temos uma vitória muito clara do candidato Marcelo Rebelo de Sousa, no país e, ainda mais, no concelho.
Esta é uma vitória que se fez, também, de votantes socialistas e até, numa análise mais “fina”, percebe-se que os votantes de Marcelo Rebelo de Sousa - a nível nacional e a nível local não há razões para ser muito diferente – foi constituído, em parte muito significativa, pelo eleitorado, tradicionalmente, socialista, que acaba por ser co-responsável por tão eloquente vitória. Mas esta vitória tem, ainda, um sabor especial para o PS na medida em que a segunda candidata mais votada, foi aquela que emergiu das fileiras socialistas e onde, naturalmente, foi buscar um número expressivo de votos, quer no cenário nacional como local.
Tal configuração faz-nos acreditar que, não obstante haver um eleitorado que precisa de ser conquistado através da demonstração de que o PS de Paços de Ferreira poderá ser a melhor opção para estar à frente dos destinos do concelho no futuro próximo, há um vasto conjunto de munícipes que tendencialmente vêem no Partido Socialista a força política mais credível para governar o país e o concelho de Paços de Ferreira.
Saibamos todos estar à altura desta confiança.
A Presidente da Concelhia
Armanda Fernandez
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