26/09/2020, 17:39 h
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Decorreu no passado sábado, dia 12, o XIX Congresso da Federação Distrital do Porto do Partido Socialista. Que grande dia para o partido, para o Porto e para o País.
O Socialismo tem vindo a habituar-nos a grandes lutas, travadas por várias pessoas e que resultam em grandes conquistas.
Num cenário que todos nós conhecemos, o partido foi o exemplo de como a democracia e o debate político podem acontecer, podem ser enriquecedores e do quais podem surtir grandes efeitos. O trabalho que se avizinha não é fácil. É um desafio que porá no auge todas as nossas forças e que terá as pessoas e a sua vida em sociedade, justa e igualitária, como prioridade.
Neste congresso, todos pudemos assistir a várias intervenções dos militantes da Juventude Socialista. Não poderíamos estar mais orgulhosos daquilo a que nos propomos, daquilo que reivindicamos e da voz que temos. A Educação, o Reforço do Serviço Nacional de Saúde, a Saúde Mental, a Dinamização da Cultura, a Regionalização e o Trabalho Precário foram alguns dos temas levados ao púlpito pelos militantes da Juventude Socialista da Federação do Porto e que representam, sem margem para dúvida, a preocupação com a nossa geração, com o presente e com o futuro que juntos poderemos construir.
Num ano especialmente atípico, a Escola respondeu prontamente a algumas necessidades dos alunos com a criação do ensino à distância. Se por um lado, esta prática permitiu dar continuidade a grande parte do trabalho desenvolvido, por outro lado, evidenciou as fragilidades sociais e económicas das nossas famílias. Em Portugal, não podemos permitir que a falta de qualificações familiares ou condições socioeconómicas distingam e prejudiquem o acesso igualitário à educação. A escola, mas acima de tudo a sociedade, devem traduzir-se em inclusão.
O Serviço Nacional de Saúde é outro dos exemplos do que pandemia colocou à prova. Não podemos deixar de reconhecer a que a resposta dada foi profícua, mas que, muito embora tenha saído reforçado, ainda há um trabalho longo a desenvolver perante uma qualidade de vida da população que se vê, claramente mais comprometida.
A valorização da cultura e a justiça salarial são duas lutas, não menos importantes, que o Partido Socialista não pode descurar. A sociedade que queremos construir não compactua com estas desigualdades.
Num país cujas assimetrias regionais se mostram cada vez mais assentes, urge a necessidade de implementar um modelo que auscultando a população, se demonstre e traduza, numa gestão menos centralizada e mais equitativa.
Somos jovens, somos feitos de uma irreverência que nos caracteriza e nos diferencia quando nada nos impede de querer sempre mais e melhor.
Depois deste congresso tão enriquecedor, e de uma juventude tão representativa, resta-nos assumir, que em Paços de Ferreira, a estrutura da Juventude Socialista fará parte desta história. Seremos a voz do povo, estaremos na linha da frente no combate às desigualdades. Assumimos nas nossas ações, temos essa responsabilidade.
Tânia Magalhães
Presidente da Juventude Socialista de Paços de Ferreira
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