Por
Gazeta Paços de Ferreira

21/01/2021, 16:18 h

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A hora é de união nacional, a hora é de combate coletivo!

Opinião

Depois de um primeiro confinamento em março de 2020, como ninguém algum dia pensou vir a assistir, eis que passado quase um ano estamos obrigados a submetermo-nos a um novo confinamento, em tudo semelhante aquele.

A situação Portuguesa atual, com os números de infeções e mortes a subir vertiginosamente, num cenário em tudo parecido ao que acontece pelo mundo fora, foi-se agudizando, e o governo Português viu-se obrigado a endurecer as medidas e a adotar um novo confinamento geral.

Num cenário em que nenhum governo do mundo estava preparado para lidar com a situação, mesmos aqueles que possuem mais recursos, não há solução possível para se amenizar as taxas de novas infeções e consequentes mortes se não houver cooperação, responsabilidade e solidariedade nacional.

Mas não é isto que tem acontecido. Não é este o propósito que a população tem assumido como tarefa coletiva.

É caso para perguntarmos, o que se passou entre março de 2020 e janeiro de 2021?

Não havendo certezas há, no entanto, algumas hipóteses que fazem todo o sentido.

O que poderá ter mudado é ter ocorrido um fenómeno de dessensibilização da população que fez com que paulatinamente as pessoas fossem ganhando tolerância à pandemia, integrando-a no seu quotidiano, cansadas que estão de lidar com um problema que lhes limita as liberdades mais fundamentais. Isto é, a população foi integrando o dramático da situação e foi naturalizando a pandemia e com isto houve um relaxamento natural que, associado à ideia de que a vacina resolveria tudo no imediato, criou a tempestade perfeita.

Em simultâneo, terá ocorrido um fenómeno de desânimo que foi tomando conta da população porque esta vai acreditando que não tem domínio sobre o problema. Por um lado porque mesmo quando muitos tudo fizeram, aparentemente, bem acabaram por ficar infetados, por outro, porque muitos outros acreditaram que só aconteceria aos seus semelhantes e que, mesmo que lhes acontecesse a si, não teriam quaisquer consequências gravosas.

Estranhamos para entranhar e com isso ficamos mais expostos à pandemia.

 No entanto, tudo está nas nossas mãos, tal como esteve em março de 2020, e nessa altura fomos capazes de vencer o desafio.

Assim, sejamos capazes de assumir esta missão coletiva como a missão das nossas vidas porque estas podem depender da nossa capacidade para o fazer.

A Presidente da Concelhia do PS de Paços de Ferreira

Armanda Fernandez

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