27/04/2023, 0:00 h
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Opinião Opinião Politica Partido Socialista
OPINIÃO POLÍTICA
Hugo Lopes
Celebra-se desde o passado dia 19 de Abril, o cinquentenário do Partido Socialista.
Antes da libertação do país dos grilhões do totalitarismo do regime fascista, pela Revolução de 25 de Abril de 1974, um grupo de portugueses no exílio fundou o PS em Bad Münstereifel, Alemanha. Personalidades da luta antifascista como António Arnaut, Maria Barroso, Rui Mateus, Arons de Carvalho, Tito de Morais, Mário Soares, entre outros, consideraram que “ponderando os superiores interesses da Pátria, a actual estrutura e dimensão do movimento, as exigências concretas do presente e a necessidade de dinamizar os militantes para as grandes tarefas do futuro, deliberou transformar a ASP em Partido Socialista“.
A continuação da ação subversiva culminou na Revolução dos Cravos, a qual devolveu ao povo português as liberdades e os direitos democráticos. Durante o PREC, o PS e a sua principal figura, Mário Soares, foram a pedra basilar que evitou as derivas para os extremismos que ameaçaram a transição para o processo democrático: seja combatendo as influências das tendências extremistas de uma direita reacionária inconformada com a mudança; seja pela mobilização popular para o bloqueio das tentativas de implantação de um sistema totalitário de esquerda.
Em 1975, o PS foi o partido mais votado para a Assembleia Constituinte, tendo desempenhado um papel de relevo na redação e aprovação da Constituição da República Portuguesa.
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Desde os tempos da consolidação democrática até aos dias de hoje, o PS tem liderado os grandes processos de desenvolvimento social e de consolidação do estado providência, passando pelo processo de integração europeia.
É a partir da ação política do PS que os três principais pilares sociais da nossa democracia vêm sendo reforçados: 1) o Estado Social, como exemplificam a criação do Rendimento Social de Inserção e do Complemento Solidário para Idosos; 2) a Escola Pública, com o alargamento do ensino obrigatório até ao 12.º ano e a profunda renovação dos equipamentos escolares; 3) o Serviço Nacional de Saúde, com a fundação do SNS, a sua consolidação e as reformas que foram ocorrendo, como a criação da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados.
São vastos os exemplos do papel instrumental do PS na consolidação dos valores de Coesão Social, Igualdade e Liberdade.
Mas o PS é também um partido com futuro, progressista, mais sustentável, solidário e desenvolvido, na Transição Energética; na Mobilidade; no desafio geracional da Habitação; na Transição Digital; na Educação e Qualificação; no Trabalho Digno; e, principalmente, na Coesão Social e Combate às Desigualdades.
Os portugueses podem continuar a confiar no PS pois estivemos e estaremos, sempre, do lado certo da história.
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