22/09/2023, 0:00 h
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OPINIÃO POLÍTICA
OPINIÃO POLÍTICA
O caminho não se iniciou de forma fácil e tranquila, com um labirinto intrincado de dívidas e provas claras de uma gestão totalmente irresponsável e displicente, foi fundamental uma governação séria, baseada nos nossos valores tão nobres do Socialismo Democrático. Contudo, as dívidas e a má gestão municipal de outrora não acorrentaram nem modificaram a visão progressista que o PS tinha (e tem) para o nosso concelho, e não fosse a minha exposição limitada ao espaço deste artigo, teria todo o gosto em partilhar com o leitor todas as conquistas, propostas e visões transpostas para o quotidiano do nosso concelho. Mas vamos a algumas.
Por um lado, no contexto infraestrutural, podemos assistir a uma espécie de perseguição por parte do PSD, e de pessoas desse quadrante político, que acusam, dia após dia, de falta de “obra” e de infraestruturas no nosso concelho.
Primeiro, importa referir que a “obra”, que eles tanto referem e se vangloriam de ter feito, conduziu a uma dívida faraónica, que cumpre ao atual executivo continuar a pagar (e, fazendo uma reflexão conjunta com o leitor, pode concluir-se que, sendo o executivo socialista responsável pelo abate de dívida oriunda das obras megalómanas do PSD, o autor da mesma passa a ser este executivo socialista), questionando-me do que não se poderia ter já feito, se não tivessemos pago infraestruturas de outros.
Segundo, importa também referir que “obra” foi apanágio deste executivo. No entanto, “obra” com significado e utilidade prática, não construindo, por exemplo, edifícios sem peso e medida, acabando muitos deles por ficar ou ao abandono, ou totalmente degradados passados poucos anos, em que a sua requalificação chega a ficar tão extensiva, quanto a sua construção. Mas, diga-se, nessa obra, o PSD é especialista. Como se pode, então, caracterizar a pavimentação de mais de 200 km de estrada, a construção de duas ciclovias, rotundas, pontes, edifício da Polícia Municipal, entre outras? Não será isto “obra”?
Se as infraestruturas foram apanágio deste PS a governar, o que se pode dizer das políticas sociais direcionadas para as pessoas?
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Eu digo, de forma inequivocamente orgulhosa, que vivo no concelho do distrito do Porto onde existem mais políticas de apoio às pessoas. Como socialista, mas, acima de tudo como jovem, enche-me de orgulho tal facto. Certamente que não é necessário uma grande narração de tais medidas, pois o leitor sentirá as mesmas refletidas na sua carteira ao fim de cada mês, principalmente se tem filhos. Que começa no apoio à sua nascença, passa pelas cresces gratuitas por todo o concelho, passa pelo transporte, alimentação e material gratuito durante a fase escolar, passa pela possibilidade de aprenderem a nadar de forma gratuita, e termina pela isenção das taxas para construção de casa (começando novamente o ciclo de apoios quando eles próprios tem filhos). E não tenha a menor dúvida: com o PSD no poder, estas medidas cessam no dia seguinte. Para dar lugar quê? Não se sabe muito bem. Mas eles também não deverão querer que se saiba, pelo menos é isso que significa o vazio de ideias vindo desse lado.
E por falar em ideias, surge a JS. Recentemente com mais duas conquistas a nível municipal: a criação de um festival para a juventude e a implementação do Orçamento Participativo Jovem.
Estas propostas dizem-nos muito!
Em primeiro lugar, porque entendemos serem uma necessidade para todos nós, jovens, um momento de convívio e fraternização e um mecanismo para espelharmos as nossas ideias (que contou com 9 propostas de militantes da JS).
Em segundo, porque são o resultado de muitas reivindicações para com o executivo e muito inconformismo para com tudo aquilo que não seja um “SIM” para as nossas causas e convicções.
Podíamos ter ficado pela exposição no nosso Manifesto Jovem nas autárquicas, mas não! No ano seguinte, continuamos a batalhar, tendo reunido com o executivo e apresentado, uma vez mais, (entre outras propostas) estas duas.
E eis que em 2023 surge o aparecimento de ambas. Vontade insaciável de mais pelos jovens, é isso que nos caracteriza! Não é limitarmo-nos a lançar uma ideia ao vento durante uma Assembleia Municipal e dizer que a defendemos, nem refugiarmo-nos na inércia e na inação e justificarmos a mesma com 1001 motivos frívolos e irrisórios. Isso, qualquer um faz.
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