29/10/2020, 22:48 h
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No passado sábado, 10 de outubro, a Comissão Política do PSD Paços de Ferreira divulgou um comunicado em que, sob o título de “Um concelho desprotegido”, tece duras críticas ao atual Executivo camarário pela forma como tem reagido à escalada da pandemia no concelho. No mesmo documento apresentou ainda algumas soluções para mitigar os efeitos ameaçadores e mostrou disponibilidade para cooperar com o adversário político.
“Neste momento, no concelho, o crescimento do número de infetados é o mais elevado de toda a região. (…) O PSD não entende o silêncio que invadiu a nossa Câmara Municipal e, sobretudo, o Dr. Humberto de Brito.” Os sociais-democratas acusam-no de mutismo quando na fase inicial, em março e abril, foi prolífero em mensagens à população, “tendo inclusive algumas carácter intimidatório e ofensivo”, referem. Denunciam ainda que “os nossos concidadãos, em confinamento profiláctico, estão a aguardar entre 4 a 8 dias para realizar o teste de despistagem à COVID-19”, em parte devido “ao encerramento do centro de rastreio localizado na Associação Empresarial de Paços de Ferreira”, medida que não compreendem e cujo motivo aludem a uma causa mais pessoal (“birra” do autarca devido ao seu teste neste centro ter dado positivo). Neste ponto (encerramento do centro de rastreio na Associação Empresarial), o próprio diretor executivo do ACeS Tâmega III – Vale do Sousa Norte, Hugo Lopes, não é poupado à crítica, relembrando-se que na fase inicial da pandemia, o diretor da ACeS “tornava pública a sua posição relativamente à escassez de centros de rastreio na nossa região”.
A comissão do PSD prossegue no comunicado defendendo a existência de “medidas municipais claras de apoio aos nossos empresários” e, nesse sentido, mostra-se disponível “para, juntamente com a maioria socialista, trabalhar já amanhã para que consigamos atenuar o impacto que os próximos dias terão no nosso tecido empresarial e no emprego de cada pacense”.
O PSD termina alertando para a proximidade do fim-de-semana de 31 de outubro a 2 de novembro, e da necessidade de definir um plano para proteger a população que se desloca aos cemitérios para visitar os entes já desaparecidos: “(…) não podemos permitir um acesso desordenado aos nossos cemitérios e um contacto entre grandes aglomerados de pessoas. É hora de olhar pela saúde de todos!”
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