É a notícia do site Sapo, divulgação da Lusa em 30.09. É isso mesmo, sob o título "Zelensky anuncia aliança de indústrias de defesa para novo arsenal do mundo livre". Com efeito, e segundo reza a notícia, o 1.º Forum Internacional de Indústrias de Defesa realizada em Kiev no dia 29.09, visou valorizar o direito internacional e trabalhar para a proteção real do direito internacional.
O encontro esteve aberto a fabricantes de armas e equipamento militar. O formato da iniciativa assentou em três polos: - a produção conjunta de armamento; - intercâmbio tecnológico e - fornecimento de componentes.
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É por demais sabido o quanto se lamenta a guerra em curso. Apesar disso, é simplesmente exagerado estar a acenar com laivos de paroxismo doentio que é aí que na Ucrânia o estatuto do mundo livre, sem que toda a realidade desse país, desde 2014, seja de conhecimento geral sem retoques.
Tanto quanto sabemos, ninguém, nem qualquer entidade endossou a Zelensky para representar a democracia ou ser o arauto na representação do direito internacional. Com efeito uma coisa é assinalar que este direito possa não estar a ser respeitado relativamente à Ucrânia, outra é organizar fóruns à margem de organismos internacionais para o valorizar, à custa de armas, que toma a iniciativa de produzir.
Acresce que se desconhece quem são os fabricantes, donde é que são, qual a sua legitimidade na produção de armas e o objetivo controlado a que este tipo de fabrico está sujeito.
Sem aguardar por uma qualquer reação da Federação Russa (para o caso sem interesse, apesar de ser parte no conflito), cabe conhecer o que pensa a este respeito o Secretário - Geral da NATO -Sr. Jens Stoltenberg, sempre a demonstrar o papel fundamental e decisivo que a NATO tem tido no desenrolar da guerra na Ucrânia, através de toda a logística e parafernália armamentista essencial para a defesa desse país, envolvendo naturalmente os países que deste fazem parte, e ainda do Secretário Geral da ONU Sr. António Guterres, até ao presente, o titular representativo internacional na defesa organizada do mundo pelo direito internacional.
Se Zelensky pretende ser o futuro secretário-geral da ONU ou da NATO não é seguramente esta a via mais adequada.No atual contexto, vencerá a guerra quem alcançar evitar mais mortes, mais destruição, mais emigração. É na mesa de negociações que tudo se pode discute, incluindo o pedaço da terra, mas não uma vida que se perdeu.
A história fará a justiça.
Esperemos que Ucrânia — arsenal do mundo livre -, não seja o fim do mundo.