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Gazeta Paços de Ferreira

29/05/2024, 0:00 h

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Solidariedade

Opinião Teresa Paula Costa

OPINIÃO

As instituições de solidariedade social em Portugal desempenham um papel fundamental no apoio às comunidades mais vulneráveis, proporcionando serviços essenciais como apoio à infância, juventude, população sénior e pessoas com deficiência. Cada dia a procura dos serviços deste sector tem vindo a aumentar, em grande parte devido ao aumento da população sénior.

Por Teresa Paula Costa (Membro da Comissão Política Concelhia de Paços de Ferreira do PSD)

OPINIÃO

 

 

Mais de setenta por cento da acção social, no nosso país, é assegurada por cinco mil IPSS – Instituições Particulares de Solidariedade Social. No entanto, estas instituições enfrentam desafios significativos, particularmente em relação à sustentabilidade financeira, à gestão da exaustão dos trabalhadores e à garantia de um serviço de qualidade aos utentes.

 

 

A sustentabilidade financeira é uma preocupação central para as instituições de solidariedade social, em Portugal. As suas receitas correspondem apenas a cerca de setenta e um por cento das despesas. Daí a necessidade de reduzir custos operacionais, sem comprometer a qualidade do serviço e de procurar diversificar as suas fontes de financiamento através de donativos privados, parcerias com empresas, eventos de angariação de fundos e candidaturas a financiamentos europeus e internacionais, além do recurso ao apoio do Poder Local, que também beneficia da existência destas instituições no seu território.

 

 

Oferecer um serviço de alta qualidade aos utentes é o objectivo central das instituições de solidariedade social. Há necessidade de manter instalações e veículos confortáveis, para os utentes, acompanhando a eficiência energética. São investimentos necessários mas que requerem verbas que as instituições não têm disponíveis. Todos os apoios, desde a simples consignação de 0,5% do IRS dos contribuintes particulares, apoios de empresas e das autarquias, são fundamentais.

 

 

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Talvez a consignação dos 0,5% de IRS (que brevemente passará a 1%) devesse ser obrigatória. Se não ficasse declarada a instituição beneficiária, esse valor reverteria para a mais próxima da morada fiscal do contribuinte.

 

 

As instituições de solidariedade social em Portugal enfrentam desafios complexos, mas através de estratégias bem delineadas, podem alcançar a sustentabilidade financeira, gerir eficazmente a exaustão dos seus trabalhadores e garantir um serviço de alta qualidade aos seus utentes. A adoção de uma abordagem integrada que combine diversificação de financiamento, gestão eficiente, apoio aos trabalhadores e foco nas necessidades dos utentes é crucial para o sucesso e a continuidade destas instituições vitais para a sociedade portuguesa.

 

 

 

 

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