05/01/2023, 0:00 h
165
O que caracteriza 2022?
2022 foi o ano do início da Guerra, de uma guerra total e prolongada, seja militar, política, económica, mediática, na Europa. Guerra real com mortes, destruição, refugiados, violência verbal, conquistas territoriais, incerteza.
2022 foi o ano da crise económica e social, do empobrecimento de milhões, do crescimento anémico, da falência de serviços públicos, da violência urbana, da acentuação da crise de valores.
2022 é o ano da ascensão da extrema - direita na Europa e no mundo, do revisionismo histórico, do crescimento dos populismos, da superficialidade do discurso político reduzido aos soundbites, de personagens limitadas ao papel de comediantes.
2022 é o ano do exercício do poder legitimado por cheques em branco de maiorias absolutas, da inércia instalada, das gigantescas burlas e corrupções, da instrumentalização de algum poder judicial.
2022 é o ano das grandes desilusões políticas e desportivas, dos dolorosos banhos de realismo e confirmação de resultados previsíveis e avisados, da hegemonia das inevitabilidades.
2022 foi o ano das grandes alterações climatéricas, do poder da Natureza e da imprudência do Homem
2022 é o ano de Cristiano Ronaldo decadente e arrogante, de Fernando Santos arisco ao risco e à oportunidade de glória, de novos protagonistas mais competentes.
2022 foi o ano...
A Alemanha e o Mundo
Nos últimos tempos, a Alemanha deu sinais claros da sua preocupação com o seu papel estratégico no continente europeu. A Alemanha sente que está no centro conflitual de interesses vários, na fronteira entre o leste e o oeste, no cruzamento entre o estatuto clássico de locomotiva económica da Europa e a perspetiva de um país alienado na sua autonomia e soberania
Ursula confessa que a guerra já terá originado cem mil militares mortos ucranianos. Disse-se que terá cometido uma gaffe. Mas ela própria, de viva voz, não se retratou. Cem mil mortos é um número intolerável para países como a Alemanha.
Mesmo uma leoa belicista, como Ursula, neta de nazis, não deixou de o registar
Merkl lembrou agora que os acordos de Minsk foram uma mera manobra dilatória para armar e fortalecer militarmente a Ucrânia, com o apoio cumplice do chamado Ocidente. E sublinhou que não foram respeitados os interesses de segurança e defesa da Rússia.
Cristiano Ribeiro, Militante do PCP
Opinião
21/04/2025
Opinião
20/04/2025
Opinião
20/04/2025
Opinião
19/04/2025