Em Portugal José Saramago não foi assassinado, nem sobre si foi proclamada uma Fatwa (ordem islâmica de assassinato) só porque tal proclamação eliminatória não faz parte da nossa cultura… mas, figurativamente, foi condenado por um tal cidadão de nome Lara que, em 1992 (ao serviço do PPD ocupava o lugar de secretário de Estado da Cultura do Governo de Cavaco Silva) boicotou a candidatura do romance “Evangelho Segundo Jesus Cristo” ao Prémio Europeu de Literatura Aristeion (criado pela Comissão Europeia em 1990).