04/10/2022, 0:00 h
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Paulo Freeira, Vice-Presidente Câmara Municipal
A Educação, na sociedade contemporânea, é fundamental na vida dos cidadãos e assume um papel crucial na vida das crianças e dos jovens que passam grande parte do seu tempo na escola. Para muitas famílias, a escola continua a ser olhada como o “elevador social”, particularmente para crianças e jovens que integram grupos da população em situação de maior vulnerabilidade social. Daqui resulta que o trabalho educativo deverá ser centrado na criança e no jovem e não apenas no aluno, o que exige uma intervenção interinstitucional e interdisciplinar que crie condições para uma efetiva transmissão de cultura, conhecimento e ciência, essencial à formação de pessoas autónomas e responsáveis e cidadãos ativos na comunidade.
A aposta efetiva na Educação e no sucesso educativo das crianças e jovens cria as condições para o exercício da cidadania e da participação ativa dos cidadãos, condição fundamental para o processo de desenvolvimento social e económico do nosso concelho.
Nesta perspetiva, a escola para além da sua missão de ensinar, assume um importante papel no apoio à família e no apoio social tendo como principal parceiro a autarquia. As medidas de política social local adotadas pelo Município de Paços de Ferreira, onde se destacam as refeições escolares gratuitas, os transportes escolares gratuitos, o projeto “Vamos aprender a Nadar” a Equipa Multidisciplinar de Promoção do Sucesso Escolar, entre outras, são medidas que contribuem diretamente para a concretização dos Objetivos da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável da ONU: “Garantir o acesso à educação inclusiva, de qualidade e equitativa e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos”.
No território educativo de Paços de Ferreira, hoje, mais do que nunca, a escola tem no seu interior a diversidade cultural e a heterogeneidade resultante de diferentes motivações, interesses, necessidades e projetos de vida dos jovens e das suas famílias. O concelho está a acolher famílias de outros concelhos e de outros países e continentes, desafiando toda a comunidade educativa e comunidade em geral a criar as condições para uma efetiva integração social das famílias e dos seus educandos.
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Por outro lado, a territorialização das políticas educativas, associada ao processo de descentralização de competências e atribuições para os municípios, conduz a um processo de construção social e política local que, acreditamos só fazer sentido se envolver os vários atores locais e regionais na definição de políticas públicas, em particular as escolas.
São por isso muitos e contínuos os desafios, numa área absolutamente decisiva para o futuro de milhares de crianças e jovens do nosso concelho. Por essa razão a educação é a área onde mais investimos meios, políticas, apoios e consequentemente verbas do orçamento anula da Câmara Municipal que, este ano, ascenderão a 6,7 milhões de euros.
Paulo Ferreira
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