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Gazeta Paços de Ferreira

23/10/2025, 10:27 h

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"ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 2025" ... E DEPOIS ????

Atualidade Destaque José Neto Opinião

OPINIÃO

Publicado na edição impressa n.º 2653 de 23/10/2025 da Gazeta de Paços de Ferreira.

Por José Neto (Doutorado em Ciências do Desporto; Docente Universitário; Investigador)

 

Conhecidos os resultados e autenticados os vencedores e os que se deixaram vencer, pois numa dinâmica desta natureza em que a devotada disponibilidade para dar o suor feito vida e coração feito emblema a uma causa pública, creio que não existem perdedores, mas, como reafirmo, se deixaram vencer, é a hora de dar sequência à aplicação do programa para tal exposto perante a confiança de cada participante no ato eleitoral.

 

Sempre entendi que este tipo de eleições, em que o amplo conhecimento dos candidatos, quer pelo nível de conduta e proximidade que a vida lhes foi proporcionando, quer pela competência técnica, cultural e social em que se viu inserido na comunidade, confere o maior grau de iliteracia política que o dever de cidadania da malha democrática e seus princípios éticos, deve ressalvar.

 

Assim se verificou que a identidade dos candidatos não tanto expoente ou sigla partidária representada, mas fundamentalmente pela ressalvas atrás descritas, fizeram eco de concordância versus discordância em algumas e fundamentais  votações para os diferentes orgãos ( Assembleia de Freguesia, Câmara Municipal e  Assembleia Municipal).

 

Desejo a todos os eleitos as maiores venturas neste novo caminho de doação à tarefa, transportando na alma as pegadas da experiência vivida e nos olhos os sinais duma jovial esperança na reconquista de sonhos de amor pela terra sem esquecer do muito que foi feito, mas tendo como recompensa o muito que ainda haverá para fazer. 

 

 

 

 

A propósito numa atualização de conhecimentos mais globais e ao nível da região onde ainda estamos inseridos TÂMEGA E SOUSA (desejo que o mais urgente possível possamos ser encorpados no GRANDE PORTO), ainda se refere o índice de escolaridade inferior à média nacional, sendo a taxa de abandono escolar de 12,4%, acima da média nacional que é de 8,9%, vendo perante estes dados uma absoluta injustiça no apoio per capita dos fundos europeus (FEDER) de 1.962 euros, comparados com os 3.451 euros no Douro e 4.386 euros em Trás os Montes. Já não bastava a contínua perseguição do pagamento de imposto na utilização da A41 (até quando ?) e outras incoerências de ordem estrutural perante um povo que faz das ideias autênticos reservatórios de energia, combatendo as dificuldades com astúcia, bem descrita na persistência exemplar dum lutador, tendo por vezes de ir ao fundo da alma e sacar o que lhe resta. 

 

Termino esta simples nota com base nos conteúdos expressos na parte final da Carta Aberta que em tempos (11 de Setembro), vi publicada:

 

De Raimonda a Seroa ... de Freamunde a Arreigada ... de Penamaior a Ferreira, alimentados pelo significado das suas semelhanças e também possíveis diferenças, sempre lutem pelo colorido da mesma bandeira que a todos nos acolhe e encanta,  reiterando o que também por mim foi citado: AOS VENCEDORES  - GLÓRIA EXALTAÇÃO E APLAUSO ... AOS QUE NÃO CONSEGUIRAM VENCER  -  RESPEITO, CONSIDERAÇÃO E ESPERANÇA.

 

Obs.: Uma reflexão especial para todos ao autarcas que concluíram seus mandatos. Absolutamente notável  a transformação gerada em cada terra, quer no âmbito de redes viárias, zonas desportivas, escolares, parques de manutenção de recreio e lazer, etc. Então, sem esquecer o parque urbano da cidade, mas no que se reporta à vila de Meixomil, faz fronteira da beleza que muito o carateriza com a vontade de sempre que possível o experimentar!... Obrigado past presidente Serafim Leal - um exemplo!...

 

VIVA PAÇOS DE FERREIRA

 

 

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