07/07/2024, 0:00 h
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Opinião Opinião Politica Partido CDS/PP
OPINIÃO POLÍTICA
OPINIÃO POLÍTICA
Numas eleições, que bateram recordes de afluência às urnas (a taxa de participação foi estimada em 65,5%, bem acima dos 47,5% registados em 2022), a União Nacional de Marine Le Pen carimbou uma vitória clara sobre o partido do Presidente Emmanuel Macron, que caiu para terceiro lugar, atrás da Frente Popular de Esquerda. Os resultados levaram partidos a unirem esforços contra a extrema-direita, desde logo dando conta de que uns candidatos vão desistir em prol de outros para tornar a maioria absoluta da União Nacional mais difícil de atingir.
Le Pen já comentou os resultados desta primeira volta das legislativas francesas, apelando a uma maioria absoluta na segunda volta -a disputar no dia 7 -, de modo que o seu partido possa "reparar a França e restabelecer a união". Esta maioria absoluta é necessária para que "daqui a oito dias Jordan Bardella seja nomeado primeiro-ministro por Emmanuel Macron", disse.
Poderá a França evitar o triunfo da extrema-direita na segunda volta das eleições?
Poderá a Europa em geral e Portugal em particular, evitar a total viragem à direita mais radical?
Quem serão os culpados do que está a acontecer e que, a cada eleição, parece crescer mais e mais?
Será que não é o resultado das políticas de esquerda, que foram colocadas em prática por governos moderados de esquerda com o apoio dos partidos radicais de esquerda?
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Não faz nenhum sentido achar que existe extrema-direita e que temos de fazer todos os esforços para que não cheguem ao poder, sem ter a noção clara que existe extrema-esquerda, que também não deveriam chegar ao poder. Convém não esquecer que fomos recentemente governados durante vários anos com o apoio expresso dos radicais de esquerda. Já se esqueceram da “geringonça”?
Podem dizer o que quiserem, mas o nosso país é moderado e, embora possa pontualmente achar graça e votar num ou noutro partido de esquerda, rapidamente percebe o erro e volta ao ponto de partida. Até o actual líder do PS percebeu isso e apresenta agora um discurso muito mais virado ao centro.
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