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Gazeta Paços de Ferreira

29/03/2023, 0:00 h

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Balanços

Opinião Juventude Social Democrata

OPINIÃO

A evidência de que 2023 avança com rapidez é clara nos primeiros indícios primaveris já visíveis. Não obstante, este é um bom momento para refletir, para fazer balanços: como estamos, de onde vimos e para onde caminhamos.

Tomas Paiva

 

A evidência de que 2023 avança com rapidez é clara nos primeiros indícios primaveris já visíveis. Não obstante, este é um bom momento para refletir, para fazer balanços: como estamos, de onde vimos e para onde caminhamos.

2023 acordou num grito de revoltas. Os pacatos tempos que temos vivido no passado recente, com uma paz social sem precedentes, chegaram ao seu termo. E, caso para dizer, com um vigor como há muito não víamos e de uma abrangência quase histórica. Na Saúde, na Justiça, na Administração Central, na Educação e nos Transportes, temos protestos e greves um pouco para todos os gostos. Eis o resultado do primeiro ano do absolutismo socialista. Surpreendidos? Eu não. Todavia, nunca pensei que fosse tão mau.

Sim, é mesmo isso. A vitória eleitoral absolutista que Costa alcançou em janeiro de 2022 parece não ter servido para nada mais do que manter tudo na mesma. Contudo, com uma diferença: é que num contexto internacional de grande instabilidade, manter tudo como está é sinónimo de que já estamos pior. Costa percebeu muito tarde e parece não conseguir acertar o relógio.

Se as previsíveis escolhas do elenco governativo, numa reciclagem pouco verde e muito rosa, arrastaram o governo para algo insólito em democracia - uma vaga de sucessivas demissões -, a errática gestão política e a ausência de propostas razoáveis evidenciam a falta de norte do executivo. Costa e os amigos parecem incapazes de acertar uma. Se, no PRR, aquilo que seria uma bazuca, mais parece agora uma fisga mal-amanhada, na condução da política propriamente dita, tudo é um deserto de ideias. Isto para nem falar de dossiers como a TAP…

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Por exemplo, na Educação, o governo não só continua sem cumprir o que prometeu aos professores (sim, os professores só reivindicam o que Costa lhes prometeu), como é incapaz de definir, de uma vez por todas, uma estratégia de educação e formação de século XXI, que estimule o pensamento crítico, o trabalho em equipa, e, fundamentalmente, o rigor.

Porém, o auge deste atribulado caminho, é, inequivocamente, a política de Habitação. Aquela que, com a típica pompa e circunstância, o governo recentemente apresentou, agora numa versão esquizofrénica, com a certeza de que o Estado vai resolver todos os problemas. Infelizmente, este é mais um dos episódios repetidos, uma vez que já assistimos a isto em 2018. Sim, naquele dia em que Costa prometia que até aos 50 anos de Abril daria habitação condigna a todos os portugueses.

Sabemos já hoje que falhou. Falhou como falham todos aqueles que prometem o que não podem cumprir. Porque na política, como na vida, não vale tudo.

 

Tomás Paiva

Secretário-geral da CPC da JSD de Paços de Ferreira

 

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