Pode o Sr. António Costa começar a olhar mais para as pessoas e menos para o excedente orçamental? Pode, mas não acreditamos nisso.
Óscar Leal (Militante do CDS de Paços de Ferreira)
Estão a acabar as férias quase para todos. Os emigrantes voltam às suas terras de adopção e os locais voltam ao trabalho.
Faltam ainda alguns, mas poucos dias de lazer à maioria. Há sempre excepções.
Há ainda aqueles que dizem que voltam ao trabalho, mas, como pouco ou nada fazem, é como se ainda continuassem de férias.
Há também os que voltam ao trabalho, mas mais valia que não voltassem pois só fazem … asneiras. Nestes últimos incluímos alguns ministros do governo da nação.
A verdade é que vai continuar tudo na mesma. As mesmas pessoas, as mesmas políticas, os mesmos problemas por resolver.
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Duma coisa não podemos acusar este governo: falta de coerência em tudo o que fazem e desde o início.
Estranhamente, uma das coisas que todos gostamos e damos valor, é à coerência, à capacidade de seguir um caminho (pelo menos quando está certo) e acreditar que, no fim, as coisas estarão melhores do que no início.
Estranhamente também, é o facto de nesta governação, todos (quase todos) termos a sensação de que a tal coerência é exactamente o oposto do que deveria ser.
Até isso a governação do Sr. António Costa nos tirou. Até o significado de coisas importantes ele conseguiu distorcer e deturpar. É quase como quando deixamos de acreditar no Pai Natal.
Ainda assim existe uma réstia de esperança e pode acontecer algo que altere completamente o caminho das coisas.
Pode o Sr. António Costa fazer uma remodelação profunda? Pode, mas não acreditamos nisso.
Pode o Sr. António Costa começar a olhar mais para o país e menos para a europa? Pode, mas não acreditamos nisso.
Pode o Sr. António Costa começar a olhar mais para as pessoas e menos para o excedente orçamental? Pode, mas não acreditamos nisso.
Por fim, pode o Sr. António Costa ser um pouco menos optimista e passar a ser mais realista? Pode, mas não acreditamos nisso.
Em suma, desejamos bom regresso a casa aos emigrantes e bom regresso ao trabalho a todos os portugueses que efectivamente trabalham.