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Gazeta Paços de Ferreira

07/10/2023, 0:00 h

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10 anos de PS em Paços de Ferreira

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OPINIÃO POLÍTICA

Desde o seu primeiro mandato até os dias de hoje, o discurso do PS tem como pilar culpabilizar o Partido Social Democrata por todo o mal de Paços de Ferreira.

Por Pedro Ferreira da Costa (Presidente da CP da JSD de Paços de Ferreira)

OPINIÃO POLÍTICA

 

 

O Partido Socialista entrou nas portas da Câmara Municipal de Paços de Ferreira em 2013 para governar os destinos da nossa terra. Passaram 10 anos, o que se considera tempo suficiente para analisarmos o seu percurso bem como o que fizeram e o que não fizeram pelo nosso concelho.

 

 

Desde o seu primeiro mandato até os dias de hoje, o discurso do PS tem como pilar culpabilizar o Partido Social Democrata por todo o mal de Paços de Ferreira. A narrativa é de tal forma repetitiva que qualquer interveniente político da oposição já a ouviu. Seja numa reunião de executivo, numa assembleia municipal, num conselho municipal da juventude ou em qualquer local próprio da discussão política.

 

 

Durante 10 anos de governação socialista, o PSD tem tido uma intervenção limitada nas políticas do nosso concelho, visto que pouco mais pode fazer do que apresentar propostas, sendo estas na maioria das vezes completamente ignoradas ou, por sua vez, são apresentadas mais tarde com uma nova roupagem. Assim sendo, penso que está na altura de pensarmos seriamente se a mudança apregoada efetivamente se realizou.

 

 

São vários os temas preponderantes para Paços de Ferreira que estão por resolver. Começando pela ETAR de Arreigada, um problema sem fim à vista. Depois dos milhões de euros que lá foram gastos, podemos concluir que este processo para além de ser altamente dispendioso para o município, não está perto do seu fim. O executivo socialista não está a conseguir resolver um dos grandes problemas de Paços de Ferreira.

 

 

A atração de investimento empresarial para Paços de Ferreira é outro tema de extrema relevância e que está em decadência. Basta pensar em quantos grandes grupos empresariais se quiseram estabelecer nos últimos dez anos no nosso concelho. Temos uma localização privilegiada, estamos bem servidos de acessos, porque é que não conseguimos atrair grandes investimentos?

 

 

Olhemos para a nossa marca, a Capital do Móvel, onde está o plano do município para não deixar tão importante marca cair em esquecimento? Num mundo cada vez mais competitivo deixou-se de investir numa marca criada em tempos de governação PSD e que catapultou o nome de Paços de Ferreira.

 

 

É urgente pensar em infraestruturas que rejuvenesçam e modernizem o nosso concelho. A criação de um multiusos é uma necessidade que se revela cada vez mais urgente. Vemos outros concelhos a tirar grande aproveitamento deste tipo de espaços, cuja dinamização parece quase natural visto ter na sua versatibilidade uma das suas maiores vantagens.

 

 

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Muitos são os temas que poderia continuar a elencar mas prefiro passar para um novo capítulo: as propostas.

 

 

As estruturas da JSD e do PSD nunca deixaram de contribuir ativamente com ideias e propostas para o nosso concelho.

 

 

Foco desde logo nas pensadas para a juventude, como a isenção do IMT para jovens até 35 anos, algo já aprovado no concelho de Penafiel. Esta medida seria fundamental para ajudar os jovens na compra da sua primeira habitação. Neste caso, seria um alívio, uma “folga” que lhes seria concedida numa fase em que sair da casa dos pais está tão difícil.

 

 

Para além disso, o apoio aos estudantes do ensino superior com a atribuição de um Apoio Extraordinário à frequência de estudos no 1º ciclo ensino superior. O montante deste apoio extraordinário seria de quinhentos euros por estudante/ano, para o agregados com rendimento coletável inferior a quarenta mil euros.

 

 

As últimas duas propostas são só algumas das muitas que foram sendo apresentadas nos últimos anos. Nunca nos poderão acusar de nos abstermos de dar o nosso contributo.

 

 

O papel de uma boa oposição não passa por aplaudir o que é feito pelo poder, apesar de o ser no entendimento de alguns. A oposição política faz-se apresentando propostas que melhorem a qualidade de vida de todos, que sejam diferenciadas e desenvolvam a nossa terra, passa também pela crítica ao que não é feito ou ao que é mal feito. Contudo, nunca passará pela crítica leviana à qual alguns elementos das estruturas socialistas já nos habituaram.

 

 

 

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