20/07/2024, 10:48 h
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DESPORTO
Por José Neto (Doutorado em Ciências do Desporto; Docente Universitário; Investigador)
COMENTÁRIO DESPORTIVO
Qualquer jogo de uma seleção assume-se como um fenómeno de profunda cumplicidade, alicerçando de forma verdadeiramente abrangente toda uma sociedade sem limites de tempo e vontades, envolvendo-se por uma labareda de emoções verdadeiramente contagiantes.
Alternâncias de atitude, mudanças de comportamento numa permanente luta pela confrontação, com a dinâmica que cada jogo impõe e que se conjuga com a interdependência, indeterminação, variabilidade, imprevisibilidade, aleatoriedade, relação de forças, cooperação e oposição constantes, fazendo de cada momento uma oportunidade de exaltação.
Mas o que mais me comove é verificar que no dia em que joga a nossa Seleção, há um acordar movido por um sentimento coletivo de cooperação e festa, agigantando-se a vontade de nos voltarmo-nos a encontrar, envoltos na mesma bandeira como NOBRE POVO, VALENTE E IMORTAL.
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Contudo, no último jogo da 1ª fase e que embora quase toda a crítica o fizesse constar que já não contava para nada, perante a triste sina do jogo (salvando-se um ou outro jogador), parece que nos caiu o céu sobre os ombros.
Veja-se a reação do Treinador ao manter apenas 2 jogadores habitualmente titulares e fazendo uma rotação absoluta da equipa, cujos jogadores bem poderiam aproveitar para fazer deste jogo largas opções para o futuro, deixaram espalhado pela relva, uma crise de estatuto e que gerou um incómodo bem visível no exterior e de certeza que se esbateu pelo silêncio ensurdecedor no balneário (só para quem não conhece um balneário após um jogo de tanta e sofrível mediocridade é que poderá duvidar).
Mas como tenho tantas vezes referido: a capacidade humana para superar adversidades é fenomenal. Por vezes certos fatores adversos se alteram pelo assumir de um espírito verdadeiramente avassalador na reconquista duma verdade por vezes adormecida, onde se possam reinstalar os sinais duma renovada esperança.
E é neste despertar para a vida que ouso apelar para a exaltação do futuro, sem que ninguém nos possa roubar a esperança, porque: a vontade de vencer nasce em todos nós … a forma de vencer é uma questão de treino … a estratégia de vencer é uma questão de dedicação, disciplina, coragem, dignidade e honra!...
VIVA PORTUGAL
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