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Gazeta Paços de Ferreira

07/06/2025, 11:10 h

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Uma visão de futuro

Opinião Opinião Politica

OPINIÃO POLÍTICA

As últimas eleições legislativas revelaram uma perda acentuada da esquerda em Portugal, obrigando vários partidos a refletir sobre as suas políticas, dinâmicas internas e métodos comunicacionais. Numa Assembleia da República que está mais repartida do que nunca, abre-se a oportunidade de demonstrar que a instabilidade atual só será resolvida com uma união da esquerda em Portugal.

Por Filipe Rodrigues Fonseca (Engenheiro Informático e Militante do Livre)

 

O próximo desafio a enfrentar, mais próximo do que seria desejável, são as eleições autárquicas. Ao contrário da AR, e tal como acontece aqui, em Paços de Ferreira, muitos concelhos que estão em fim de ciclo autárquico vão enfrentar pela primeira vez a reforçada extrema-direita. Uma vitória do extremismo numa autarquia significa no mínimo quatro (com um máximo de 12) anos de retrocessos em direitos conquistados. Ao contrário do progresso, que é lento e cansativo, retirar ferramentas de ajuda social para pessoas mais desfavorecidas e destruí-las é rápido e dificilmente reversível. A única forma de evitar estes retrocessos é com uma união forte entre forças de esquerda e movimentos independentes, focados em ajudar a população e governar para a mesma.

 

O sucesso que partidos verdes já tiveram em cidades espalhadas pela Europa demonstra o aumento de qualidade de vida que um partido de esquerda ecologista traz às pessoas. Modelos de urbanismo ecológico podem ser replicados com mais habitações ecológicas e com eficiência energética. O aumento do transporte público, tanto para as metrópoles como para as zonas mais rurais, dão aos munícipes mais liberdade para trabalharem sem terem de deixar a sua cidade natal.

 

 

 

 

Relativamente a isto, relembremos a linha ferroviária do Vale do Sousa, cujo próximo executivo terá de contribuir para o planeamento da mesma, assim como fazer pressão sobre o governo para que não seja esquecida. A todas estas ideias, poderíamos também adicionar zonas urbanas adaptadas para todas as pessoas, incluindo reformas no rio Ferreira, garantindo fácil acesso e higienização do mesmo.

 

Estas ideias podem ser implementadas como alternativa ao extremismo crescente que paira em Portugal mas, para tal, é preciso haver mobilização e união. O LIVRE sempre foi claro nesse objetivo: as forças de esquerda devem unir-se e, em conjunto com movimentos independentes de cidadãos, apresentar-se como a melhor alternativa para a população. Juntemo-nos para construir e apresentar um plano dos pacenses para os pacenses, que não recue nos direitos conquistados e tenha uma visão de futuro para a cidade.

 

 

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