13/11/2024, 0:00 h
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OPINIÃO
Por Eduardo Costa (Jornalista, Presidente da Associação Nacional da Imprensa)
Independentemente de opções partidárias e em respeito pelo espírito de jornalista de análise de factos, será de comum interpretação que foram finalmente assumidas as há muito adiadas (e boas) intenções de olhar para a crise e a realidade da comunicação social.
O ministro da tutela Pedro Duarte disse no início deste mês de outubro, num encontro com uma centena de jornais, em Oliveira de Azeméis, promovido pela ANIR, associação do setor, que o Estado tem que investir na comunicação social como garante da democracia. Sem interferir nos conteúdos que são publicados.
No plano, há dias apresentado, estão contemplados jornalistas e empresas.
Desde as 400 mil assinaturas digitais comparticipadas, à duplicação da contribuição no custo de expedição dos jornais impressos regionais.
Permitindo, desta forma, melhores preços de assinatura.
Assim, mais cidadãos podem ter acesso à informação local.
Nas redes sociais há muita (des)informação de borla. Pagar para quê, então?
O aumento da credibilidade na informação tradicional tem que fazer a diferença para quem quer ler uma informação séria e confiável.
No estudo da Reuters deste ano, Portugal ocupa no mundo um honroso sexto lugar na confiança dos cidadãos na imprensa. Encontrando-se à frente de países como Alemanha, Brasil, Japão, Espanha e França.
Mais um motivo para o país investir na imprensa séria. Mantendo e aumentando esta confiança. O que também representa uma responsabilidade acrescida para jornalistas e editores.
Sem jornais respeitados fica diminuída a confiança na democracia. Uma e outra andam a par.
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