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Gazeta Paços de Ferreira

04/10/2023, 0:00 h

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OBRIGADOS A ELOGIAR O “ANTIGAMENTE”

Eduardo Costa Opinião

OPINIÃO

Não se entende que o serviço público de educação não garanta um rigoroso funcionamento da escola.

Por Eduardo Costa (Jornalista, Presidente da Associação Nacional da Imprensa)

OPINIÃO

 

 

“Antigamente, sempre no mesmo dia do ano começavam as aulas. Hoje não há ano que comecem no dia marcado”. O comentário infelizmente era apropriado. A colocação de professores deixa uma quantidade preocupante de alunos sem aulas no início do ano letivo. “Após o 25 de abril nunca mais funcionou!” De facto, fica difícil aceitar que meio século depois de uma revolução não haja capacidade para organizar o novo ano letivo. Habituamo-nos a esta lamentável realidade. E parece até que é natural. Mas não, está longe de ser! Como também parece estar longe uma solução. O tempo presente devia ser muito melhor que esse passado de má memória.

 

 

Também preocupante é o péssimo exemplo que temos dado há décadas a crianças e jovens. Os pais de hoje percebem o quanto isso prejudicou a sua formação enquanto cidadãos, e veem que os seus filhos vão ter exactamente o mesmo problema. Porque não há esperança de luz ao fundo deste túnel. A escola não dá um bom exemplo. Será na dura realidade da vida que as crianças e jovens têm que corrigir o mau exemplo que a escola lhes dá.

 

 

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Não se entende que o serviço público de educação não garanta um rigoroso funcionamento da escola. E não é por falta de dinheiro. Pode parecer um cliché, mas nas escolas privadas isto não acontece.

 

 

Será que o nosso Estado não consegue atrair os melhores gestores? Ou será que o problema não está na qualidade dos gestores, mas no facto do patrão ser o Estado?

 

 

Temos que ter a capacidade de não haver cidadãos com saudades do “antigamente”.

 

 

 

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