08/03/2024, 0:00 h
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OPINIÃO
Por Onofre Varela
OPINIÃO
Putin, Trump e Bolsonaro são exemplos de pessoas bem comportadas. Embora Putin tenha invadido o país vizinho, a culpa da invasão é da Ucrânia e da NATO, a destruição de zonas residenciais e a morte de civis inocentes não aconteceram, os cadáveres encontrados com as mãos amarradas nas costas não foram encontrados… e se alguém os viu foi porque foram mortos pelos ucranianos ou se suicidaram antes de se auto-amarrarem, já que as tropas russas e os mercenários pagos por Putin estão ali em missão de paz, distribuindo beijos, abraços, flores e laranjadas, merecendo ser louvados e condecorados.
O presidente chinês foi convidado para mediar a paz entre a Rússia e a Ucrânia (e também entre Israel e a Palestina)… e aceitou o convite com um largo sorriso de contentamento e o mundo também ficou contentíssimo!… Xi Jinping nem se prepara para fazer a Taiwan o mesmo que Putin fez à Ucrânia!…
Os judeus têm, perante os Palestinianos, o mesmo comportamento que Hitler teve com os judeus... e os EUA aplaudem, indiferentes ao sofrimento do Povo Palestiniano que morre vitimado pelas bombas e pela fome.
Trump e Bolsonaro são exemplos de civismo e de bons governantes porque foram exemplares no tratamento do Covid eliminando a transmissão do vírus que enterravam bem fundo depois da população morrer às molhadas. Por isso têm quase metade dos norte-americanos e dos brasileiros a apoiá-los.
O tribunal dos EUA acusou Trump por quatro dezenas de crimes… mas da lista não consta o principal que o eliminaria da corrida às eleições presidenciais: a incitação dos seus apoiantes à invasão do Capitólio em 2021. Bolsonaro repetiu a “prescrição” de Trump para os mesmos “sintomas de perda de eleições”, e também incitou à invasão do Congresso Nacional. Está em liberdade (embora, ultimamente, não se sinta muito feliz), sendo convidado de candidatos a ditadores para fazerem propaganda dos seus ideais antidemocráticos em Parlamentos estrangeiros.
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No Ocidente tão “respeitador e democrático” queimam-se livros de Banda Desenhada do Tintin, do Astérix e do Lucky Luke, alegadamente por incitarem ao ódio rácico!… Ódio e racismo que enche a cabeça dos censores, mas nunca passou pela imaginação de Hergé, Goscinny, Uderzo e Morris, seus autores.
A História é atacada nas figuras de relevo que a fizeram, vandalizando-se estatuária representativa de personalidades que, em cada tempo e de acordo com a realidade social e política das épocas a que pertenceram, a escreveram.
Editores permitem-se censurar obras clássicas, como as histórias do Agente Secreto 007, do escritor Ian Fleming, eliminando termos como “gordo” e “negro”, substituindo-os por “forte” e “homem de cor”!… E dizem que é por ser politicamente mais correcto… sendo que o politicamente correcto não é mais do que tentar pegar num cagalhão pelo lado limpo!
A Igreja Católica, que sempre se considerou exemplo de moralidade e politicamente correcta, obrigando as populações a esse reconhecimento auto-propagandeado, tem na sua História milenar exemplos de gritante imoralidade, perseguições e assassinatos, albergando pedófilos no seu seio. Se noutras partes do mundo a Igreja indemniza as suas vítimas, por cá diz-se que sim... mas protela-se a resolução com palavras pias e podres de imoralidade.
Os Parlamentos Democráticos abrem a porta aos seus inimigos, permitindo acento a quem a ataca por dentro e propala ideais nazis e xenófobos, lançando a confusão no cérebro dos eleitores mais manipuláveis e fáceis de iludir.
De facto este mundo não é redondo… é quadrado como as bestas que o comandam!
(O autor não obedece ao último Acordo Ortográfico)
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