Por
Gazeta Paços de Ferreira

21/06/2025, 11:46 h

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FILOSOFIAS

Cultura Opinião Opinião Politica Partido Comunista CRISTIANO RIBEIRO

OPINIÃO

O Homem moderno vive assoberbado por necessidades e vivências tipicamente do presente, que o impedem de estudar e refletir sobre o passado e, muito menos, de sonhar e projetar-se no futuro. Ele vive para a sobrevivência ou sucesso imediato, algumas vezes para a satisfação imediata de desejos e emoções.

Por Cristiano Ribeiro (Médico e Militante do PCP)

 

O passado não o seduz, o futuro não o compromete. Assim assume-se obediente de um curso, de um rio, que lhe bordeja a existência. Daí resulta a sua adesão a respostas simples, primárias, e a simpatia por sentimentos básicos e globais. Mais do que protagonista, ele é espectador.

 

Porém não havendo filtros de racionalidade ou moderação na narrativa que lhe impõem, ou que se impõe, ele vê-se confrontado com o insólito, o intraduzível, o inexplicável.

 

 

 

 

A consciência afasta-se da razão e caminha pelos caminhos do místico, do burlesco e do medo. Como compreender o outro, o diferente, aquele mais complexo ou mais sábio? O Eu incapaz, o Nós fragilizado. O silêncio instala-se. Nada se quer útil. Nada pode ser útil. Só a mentira seduz.

 

Caminha-se para um fim remoto. O pensamento organizado está como se ele próprio deparasse com uma estrada em obras. E a dúvida acelera-se. Será a nova via local aceitável de navegação e trânsito?

 

O génio do mal soltou-se da garrafa.

 

 

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