11/02/2024, 0:00 h
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Opinião Opinião Politica Partido Social Democrata Teresa Paula Costa
OPINIÃO
Por Teresa Paula Costa (Membro da Comissão Política Concelhia de Paços de Ferreira do PSD)
OPINIÃO
Segundo os dados do Observatório da Emigração, um em cada três jovens portugueses com idades entre os quinze e os trinta e nove anos, isto é, trinta por cento dos nossos jovens, saíram de Portugal e vivem e trabalham noutros países.
Os jovens procuram melhores salários e melhores condições de vida.
Portugal tem a taxa de emigração mais alta da Europa e uma das maiores do Mundo.
No século passado, os nossos emigrantes eram sobretudo os jovens do sexo masculino que “fugiam” ao recrutamento para a guerra nas ex-colónias e outros pouco qualificados que ambicionavam melhores rendimentos para sustentar a família. Ao contrário, agora emigram principalmente os jovens mais qualificados: para o Reino Unido (médicos e enfermeiros), para a Alemanha e Países Nórdicos (os engenheiros) e para a França e Bélgica (os médicos dentistas).
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Se é verdade que o nível de escolaridade aumentou imenso, também é verdade que o investimento que tem sido feito no ensino superior, em Portugal, é rendimento para os países de destino dos nossos jovens. O reconhecimento da formação e profissionalismo dos jovens portugueses é universal.
Outra constatação é que quase um terço das mulheres em idade fértil estão emigradas, o que afeta a taxa de natalidade e contribui para o envelhecimento do país.
É urgente tomar medidas adequadas para reter os jovens em Portugal. Implementar políticas que criem condições de trabalho, salários justos e acesso a habitação, é fundamental para acabar com o êxodo dos jovens portugueses.
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