15/06/2024, 11:30 h
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OPINIÃO POLÍTICA
OPINIÃO POLÍTICA
Dúvida/Aviso
Se a guerra entre a NATO e a Rússia continuar, assumindo novas e muito perigosas evoluções, pergunto-me quantos turistas nacionais e estrangeiros, na Primavera de 2025, andarão pela Baixa do Porto e zona da Ribeira, quantos estabelecimentos comerciais permanecerão abertos, quantos postos de trabalho permanecerão ativos.
E nessa altura, pergunto-me quantas consciências, alertadas e em pânico, se interrogarão se terá sido avisada e realista a retórica da vitória ou morte sobre os "infiéis".
Hospital Padre Américo - prejuízo para Estado, beneficio Privado
O JN trazia a notícia. O ex-administrador do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) insurgia-se por, após o incêndio da ala psiquiátrica do Hospital Padre Américo, não se terem ainda iniciado as obras de requalificação.
Sabe-se que doentes aí internados foram transferidos para uma unidade hospitalar PRIVADA. Os custos para o erário público, dessa transferência, a crer na notícia e no depoimento, orçam já perto de um milhão de euros.
Estima o ex-administrador que a necessária obra de recuperação se aproxima dos 300 mil euros.
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Estamos assim perante um impasse no tempo com óbvio prejuízo orçamental para o Estado e óbvio benefício para o Privado.
A nova administração do CHTS deveria responder a esta acusação, manifestando prioridade no dossiê (concurso, projeto, decisão).
Não o fazendo, corre risco de perder credibilidade.
[Sobre Médicos de Família]
Com a factualidade de 45% de os Médicos de Família, existentes em Portugal, terem mais de 65 anos de idade, comprova-se que a gestão e planeamento dos recursos humanos na Saúde, nas duas décadas recentes, foi completamente descuidada e incompetente.
Não foram criadas condições de atratividade para o ingresso nessa especialidade médica, nem para a sua permanência, observando-se uma debandada geral da Administração Pública, por desistência ou aposentação precoce.
Os responsáveis, eminentes políticos deste à beira mar plantado, impunes e imunes, continuarão com as suas carreiras políticas, aquém e além fronteiras, perante o silêncio, mais ou menos constrangido, de PS, PSD e CDS e dos filhotes da extrema-direita.
O Povo, adormecido ou manipulado, tarda a acordar.
O País vai regressar aos tempos da desigualdade e iniquidade social e territorial, no que respeita à Saúde, e aos direitos perante a Doença e Incapacidade.
O problema está aí.
Não prevejo tempos de felicidade.
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