01/08/2024, 10:03 h
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EDITORIAL
EDITORIAL
No passado domingo, dia 21 de julho, realizaram-se, em simultâneo, duas homenagens no concelho de Paços de Ferreira: uma às associações concelhias, prestada pelo Município e a outra a Arménio Assunção Pereira pela Junta de Freguesia de Seroa.
Na primeira, o Município pretendeu relevar o papel que as associações têm vindo a desempenhar nos vários domínios: social cultural, humanitário, desportivo e outros.
A Junta de Freguesia de Seroa, por seu turno, pretendeu manifestar gratidão pública pelo trabalho autárquico de Arménio Assunção Pereira e garantir que a sua memória fique registada na freguesia.
Aparentemente, essas homenagens não têm qualquer relação entre si, mas talvez não seja bem assim.
O Município, ao homenagear as associações, dá um relevo coletivo a um elevado número de pessoas, que as criaram, sustentaram durante anos e atualmente asseguram o seu presente e preparam o futuro.
Essas pessoas são, naturalmente, os seus associados, mas há, sempre existiram, outras pessoas e entidades, com contributos relevantes, nomeadamente, os patrocinadores e ainda entidades públicas e os respetivos titulares, que seria injustiça esquecer.
Dir-se-á que uns fazem os seus negócios e que as entidades públicas fazem o que lhes compete funcionalmente.
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Talvez não deixe de ser verdade, para a sua maioria — mas também não é menos verdade que muitas delas e seus titulares transcendem o mero cumprimento funcional e se destacam pela intensidade ou amplitude normativa no exercício de funções, mas também na prática de factos exemplares e propulsores das acções dos agentes associativos
E cremos que é neste caso que se encontra Arménio Assunção Pereira, relativamente às associações desportivas, desde os tempos de vereador/vice-presidente e durante os largos anos de presidente do município de Paços de Ferreira.
Na primeira fase, foi essencialmente um “homem do terreno”. Incentivou a criação das associações, prestou-lhes apoio e chegava a fazer parte dos seus corpos gerentes.
Promoveu iniciativas desportivas – estafetas, outras corridas, campeonatos.
Procurou coordenar o desporto espontâneo, que florescia, anarquicamente.
Como Presidente da Câmara, mostrou uma visão estratégica incomum para a época, adoptando medidas, que constituem a base do crescimento desportivo concelhio: gabinete do desporto; pagamento da inscrição dos atletas nas associações e federações; exames médicos e apoio médico, seguros desportivos, que durante muitos anos fizeram “inveja” aos clubes de outros concelhos que defrontavam os pacenses.
E com as piscinas municipais, criou o programa Vamos Aprender a Nadar, de elevado valor social e educativo, e uma das bases do crescimento das modalidades desportivas da natação e do polo aquático.
Para terminar, surge a questão:
Não seria bonito as associações desportivas pacenses endereçarem a Arménio Assunção Pereira o seu MUITO OBRIGADO?
(A festa seria bonita, pá / e nós ficaríamos contentes!)
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