A Verdade Sobre a Assembleia Municipal de Paços de Ferreira

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Muito se tem dito, nas últimas semanas, sobre quem “ganhou” as eleições para a Assembleia Municipal e que, por isso, deveria presidir à mesa. É importante, no entanto, esclarecer os factos e explicar aos cidadãos como realmente funciona este órgão; e porque é que essa leitura é errada e enganadora.

Por Célia Carneiro (Presidente de Mulheres Social Democratas de Paços de Ferreira)

 

A Assembleia Municipal é composta pelos deputados municipais eleitos diretamente pela população nas listas dos partidos ou coligações, e,  pelos presidentes de junta de freguesia, que integram o órgão por inerência, representando as suas freguesias. Esta composição não é um acaso: é uma forma de garantir que todas as freguesias têm voz nas decisões que influenciam o futuro do concelho. É uma das formas mais autênticas de participação democrática local e a expressão mais genuína da proximidade e da democracia local. Assim, a representatividade não depende apenas da votação direta, mas também do peso autárquico de cada partido nas freguesias do concelho.

 

Em Paços de Ferreira, o Partido Socialista (PS) elegeu 10 deputados municipais e conta com 5 presidentes de junta, totalizando 15 mandatos ou membros com direito de voto.  O Partido Social Democrata (PSD), por sua vez,  elegeu 9 deputados municipais e tem 11 presidentes de junta, perfazendo 20 mandatos ou membros com direito de voto.  Foram ainda eleitos 2 deputados do partido Chega. O resultado é claro : PSD no total tem 20, PS tem 15 e o CHEGA tem 2, como podemos verificar o PSD detém a maioria na Assembleia Municipal, sustentada por uma ampla representatividade territorial e democrática que deve ser respeitada.

 

Apesar disto, o PS tem insistido num discurso que tenta distorcer a realidade, afirmando que “ganhou as eleições” e que, por isso, deve presidir à Mesa da Assembleia. Esta narrativa é enganadora e desrespeita as regras do processo democrático. A verdade é que a Assembleia Municipal não se reduz ao número de votos para deputados de uma só lista à Assembleia Municipal, ela representa o conjunto do concelho, freguesia a freguesia através dos seus presidentes de junta, legítimos representantes das populações locais. E é precisamente esse equilíbrio que legitima as decisões tomadas neste órgão.

 

 

 

 

Não se trata de interpretações políticas, trata-se da lei e da vontade dos eleitores, expressa de forma inequívoca.

 

A comparação por parte do PS a esta situação, à  “geringonça”,  não é apenas errado, é manipulação política. Quando o PSD apresenta uma lista à mesa da Assembleia Municipal  e vence pela força da maioria, está apenas a cumprir a vontade democrática dos cidadãos. O PSD tem a maioria na Assembleia Municipal efetiva e legítima, resultante do próprio modelo de composição da Assembleia Municipal. E  maioria deve ser respeitada.

 

As freguesias são a base do desenvolvimento local do concelho. São os presidentes de junta que conhecem de perto os problemas, as pessoas e as necessidades de cada comunidade.  Onde as soluções se constroem e onde o poder local se torna verdadeiramente humano. Valorizar o papel dos presidentes de junta na Assembleia Municipal é valorizar a voz das pessoas, o equilíbrio do poder local e a coesão do concelho.

 

O PSD de Paços de Ferreira e as suas Juntas de Freguesia assumem, com orgulho e sentido de responsabilidade, o compromisso de continuar a trabalhar por um concelho mais coeso, mais solidário e mais próximo das pessoas.
Acreditamos na força das freguesias, na seriedade do trabalho autárquico e na importância do diálogo construtivo.

 

A maioria conquistada na Assembleia Municipal é mais do que uma questão de números; é a expressão da confiança dos pacenses. E essa confiança merece ser honrada com trabalho, verdade e dedicação.

 

As Mulheres Social-Democratas de Paços de Ferreira defendem o respeito pela democracia, pela verdade dos factos e pelo papel essencial das freguesias no progresso do nosso território. E não podemos deixar de destacar, com orgulho, que pela primeira vez o PSD elegeu duas mulheres presidentes de junta no concelho, um sinal de renovação, de capacidade e de confiança no papel das mulheres na liderança local.
 

Um motivo de orgulho, sim, mas também de responsabilidade e de compromisso com o futuro.

 

A vontade dos cidadãos foi clara e deve ser respeitada, sem ambiguidades, manobras políticas ou discursos deturpados.

 

 

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