30/11/2020, 22:37 h
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Por Mafalda Perira
Quando o objetivo é emagrecer, muitas vezes a questão da saúde é posta de lado e tudo o que importa é atingir a desejada perda de peso, no mais curto espaço de tempo possível.
Não se tem em linha de conta o valor nutritivo dos alimentos e apenas é considerado o valor calórico dos mesmos.
Dentro desta “filosofia” surge, de imediato, o consumo ilimitado de adoçantes, que parecem tornar todos os alimentos que os contêm, opções saudáveis e totalmente inofensivas.
Mas será que isto é mesmo assim?
Ora, no que toca ao consumo de adoçantes artificiais já há uma série de estudos que reportam os efeitos cancerígenos dos mesmos, quando consumidos em quantidades desadequadas.
Porém, além desse efeito já amplamente falado, a literatura recente tem mostrado que, os adoçantes artificiais podem afetar a nossa saúde através da desregulação da flora intestinal.
Também a obesidade e a Diabetes Mellitus tipo 2 parecem estar relacionadas com o consumo de adoçantes a longo prazo. Além disto tudo, temos ainda a alteração do paladar e a compensação.
Os adoçantes habituam o paladar ao doce e podem despoletar compensações e compulsão alimentar.
Posto isto, nada contra o uso de adoçantes, mas com conta, peso e medida.
Lembrem-se que não é por não ter açúcar que um alimento é obrigatoriamente saudável e que para adotar um alimentação equilibrada diariamente, bem mais importante do que saber contar calorias, é crucial aprender a comer e a reeducar o paladar.
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