28/08/2025, 10:25 h
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Arranque do Ano Escolar em Paços de Ferreira
A Câmara Municipal de Paços de Ferreira salienta o facto deste modelo ser único no país, "ao garantir uma oferta pública que responde à totalidade das necessidades das famílias com crianças até aos 3 anos. A Carta Educativa 2G de Paços de Ferreira (2024) identifica a baixa taxa de cobertura de creches como uma fragilidade do concelho, dificultando a conciliação entre vida familiar e profissional — num território onde cerca de 98% da população em idade ativa está empregada".
O Município avançou com a abertura de uma creche em cada Centro Escolar do concelho (exceto na freguesia de Raimonda, onde a paróquia local assegura esta valência). Com a adesão ao Programa Creche Feliz, todas as famílias passam a ter acesso gratuito a uma resposta educativa de qualidade, com apoio da Segurança Social.
Ainda segundo a autarquia pacense "a Rede Municipal de Creches assenta num projeto educativo comum, com forte intencionalidade pedagógica, que promove o desenvolvimento integral da criança — social, emocional e cognitivo. Esta abordagem articula-se com as melhores práticas nacionais e internacionais, e pretende não apenas acolher, mas educar com qualidade, promovendo igualdade desde o início da vida e criando as condições para o sucesso académico, profissional e pessoal das futuras gerações. Inspirados por modelos de referência como a abordagem Reggio Emilia (Itália), a pedagogia Waldorf de Rudolf Steiner e o conceito de Forest Schools (Dinamarca), o Município investiu na formação da equipa da educação, com visitas de estudo e ações de capacitação envolvendo diretores, subdiretores e coordenadores da Educação Pré-Escolar da rede pública."
Em parceria com a Associação de Profissionais de Educação de Infância (APEI), o modelo educativo da Rede Municipal de Creches assenta em três eixos estruturantes: o brincar, as artes e a natureza.
"Acreditamos, como Loris Malaguzzi, que 'cada criança tem cem linguagens' — e todas devem ser reconhecidas, valorizadas e promovidas. Por isso, defendemos a presença das artes no quotidiano das crianças, o desenvolvimento do sentido estético e a criação de ambientes onde o espaço educativo se torne o 'terceiro educador', potenciando a curiosidade, a experimentação, a autonomia e a expressão. As atividades ao ar livre terão uma presença constante. Além da naturalização dos espaços exteriores das creches, as crianças terão acesso semanal a um espaço arborizado especialmente preparado para experiências na natureza. Esta componente visa responder à necessidade crescente de combater o sedentarismo e o excesso de exposição a ecrãs, proporcionando às crianças experiências reais, significativas e estruturantes para o seu desenvolvimento global.”
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