O FUTEBOL DE MÃOS DADAS COM A ETERNIDADE

Do “Jotinha”, (como carinhosamente lhe chamava), guardo o tempo do F.C.Paços de Ferreira, quando Paulo Fonseca o convocou para um jogo da Taça de Portugal e a partir daí fez plena continuidade. Periodicamente eu apoiava a equipa técnica e jogadores do Clube no momento de seu máximo apogeu e a necessidade de ajustar níveis de confiança e índices de stress e ansiedade nos primeiros passos para as suas exigências profissionais. Ficou bem vincada a sua personalidade expressa pelos valores da disciplina, humildade, tenacidade e devotado espírito de conquista que foi, como sabemos, evoluindo no tempo.

Com seu irmão André, tive a honra de ter como aluno na licenciatura em Treino Desportivo e de mestrado de Gestão de Desporto na universidade da Maia (agora infelizmente interrompido), encorpando deveres e obrigações na senda de selecionar com mestria as regras adjacentes à conquista do seu futuro.

Após esta fatídica despedida, creio bem que estão onde vos imagino e jamais deixarei de vos sentir, enquanto durar em mim a doce fulguração da memória. Uma nota absolutamente exemplar como o mundo do Futebol soube interpretar esta despedida. Então o LIVERPOOL demonstrou a grandeza da sua identidade de CAMPEÃO para além das quatro linhas, para além duma valiosa expressão humanista inscrita numa multidão de gente sofrida pelo silêncio duma viagem inacabada. Permitam-me também mencionar o casal Jorge Mendes. Muito mais do que um Gestor de carreira (campeão dos campeões), em permanente estado de vigília no apoio absolutamente exemplar neste tempo de ilusória transcendência que só o silêncio saberá explicar... Que estejam com DEUS!...

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