29/06/2025, 0:00 h
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OPINIÃO
Por Diana Pinto (Terapias Integrativas e Complementares)
Um estudo de 20131 indicava que um quinto dos portugueses sofria de uma perturbação psiquiátrica sendo o 2º país da Europa com mais doenças psiquiátricas. O mais recente estudo2 divulgado sobre saúde mental, revela que Portugal tem o pior resultado da OCDE e que, o intenso sofrimento psicológico que os níveis prolongados de stress, causados pela pandemia, geraram, podem ter acelerado alguns diagnósticos.
É urgente criarmos mecanismos para evitar fazermos parte destas estatísticas e trabalhar na prevenção.
No passado dia 7 de abril, comemorou-se o Dia Mundial da Saúde e é crucial tomar consciência de que é tão importante cuidar do corpo físico, praticando exercício, cuidando da alimentação, etc, como promover uma boa saúde mental e emocional.
É importante estarmos atentos aos sinais que o nosso corpo dá, quando estamos a desenvolver um esgotamento emocional, nomeadamente perda de energia, insónia, irritabilidade, perda de motivação, distanciamento afetivo, incapacidade de desfrutar dos pequenos prazeres da vida, falhas de memória, dificuldades para pensar, instabilidade emocional, sintomas físicos.
Existem várias formas para cuidar da nossa saúde: meditar, afirmar frases positivas, autodesenvolver, rir diariamente, ouvir música, fazer exercício físico/yoga, ler livros/ouvir podcasts de autoajuda, comer saudável.
Mas também é importante saber pedir ajuda, principalmente quando já estamos num processo de doença. Pedir ajuda não é um ato de cobardia, mas sim de coragem! Reconhecer que não estamos bem e que precisamos de alguém que nos ajude a estabelecer um plano de recuperação, é crucial, para sairmos mais rapidamente do ponto onde nos encontramos.
Para nos mantermos mentalmente saudáveis, devemos de reconhecer que os quatro corpos (físico, mental, emocional e espiritual) são um só e que, basta um estar em desequilíbrio, para que os restantes também fiquem desequilibrados.
A tomada de consciência é sempre o 1º passo da escada do autoconhecimento. E conhecermo-nos é fundamental, para sermos capazes de gerir as nossas próprias emoções e alterarmos estados emocionais.
1 SPPSM – Sociedade Portuguesa Psiquiatria Saúde Mental
2 Patient Reported Indicators Surveys
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