Assembleia do FC Paços de Ferreira marcada por homenagem a Diogo Jota e alerta financeiro

Os sócios do FC Paços de Ferreira reuniram-se em Assembleia Geral, centrada sobretudo na situação financeira do clube e da respetiva SDUQ. No entanto, um dos momentos mais marcantes da sessão foi a aprovação, por maioria, da proposta para oficializar o nome “Bancada Diogo Jota” no topo nascente do Estádio Capital do Móvel, uma designação que já era informalmente usada pelos adeptos em homenagem ao malogrado internacional português.

Relativamente à situação financeira, o presidente da direção, Rui Abreu, apresentou um conjunto de dados que deixaram os associados visivelmente preocupados. A dívida global do universo pacense ultrapassa os oito milhões de euros, dos quais cerca de cinco milhões dizem respeito à SDUQ e três milhões ao próprio clube. Foi também assumido que, devido a este cenário, alguns jogadores que saíram na última época ainda têm créditos laborais por receber.

No plano institucional, Rui Abreu confirmou estar a aguardar o cumprimento do primeiro passo por parte do grupo de investidores que deverá entrar na estrutura acionista dos castores, nomeadamente o depósito de um milhão de euros. Entre os nomes mais conhecidos deste consórcio estão Armando Marques, ex-dirigente de clubes como o Vitória de Guimarães e a União de Leiria, e Jorge Ribeiro, antigo jogador e irmão de Maniche.

Dentro das quatro linhas, o Paços de Ferreira venceu o Torreense por 2-1, num jogo de preparação realizado à porta fechada no Estádio Capital do Móvel. A formação do Oeste adiantou-se no marcador, mas os castores reagiram e consumaram a reviravolta com golos de Costinha e Gonçalo Cardoso, garantindo assim o segundo triunfo da pré-temporada.

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