19/08/2020, 18:49 h
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Em Medicina Tradicional Chinesa trabalhamos com base no diagnóstico que efectuámos na primeira consulta com um paciente. Numa primeira consulta o paciente apresenta as suas queixas. Os sintomas que refere vão indicar-nos qual ou quais os órgãos / meridianos que podem estar afectados. A título de exemplo: se sofre de lombalgia poderemos ter um rim em défice; se sofre de enxaqueca poderemos ter um fígado em excesso; se sofre de ansiedade poderemos ter um baço em défice, etc. Observamos também a língua do paciente e sentimos o pulso para obtermos mais informação nomeadamente sobre o estado do sangue / energia e consequentemente obtermos um diagnóstico mais exato.
Perante o desequilíbrio / síndrome energético encontrado, é estipulado um plano de tratamento determinando os pontos de acupuntura e plantas mais ajustados. A duração do tratamento depende da gravidade da situação. Uma rinite melhora-se com uma ou duas sessões de acupuntura mas uma ciática pode demorar um mês para resolver. Se falamos de doenças crónicas ou prolongadas, o tempo de tratamento não será inferior a 6 meses, para obtermos resultados satisfatórios. Será sempre um processo dinâmico em que semana após semana o paciente é reavaliado e o tratamento reajustado. O diagnóstico energético em Medicina Tradicional Chinesa não substitui o diagnóstico médico convencional; são complementares. Um Especialista de Medicina Tradicional Chinesa não interfere com a medicação e orientações do médico de medicina convencional. Ambos coexistem para melhorar a saude do paciente.
Mas sem dúvida que quer na Medicina Tradicional Chinesa quer na Medicina Ocidental o diagnostico correto e atempado é fundamental para o sucesso do tratamento, assim como a relação de confiança que se estabelece com o paciente.
Manuela Santos
Especialista em Medicina Tradicional Chinesa
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