08/06/2025, 0:00 h
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OPINIÃO POLÍTICA
Por Célia Carneiro (Presidente de Mulheres Social Democratas de Paços de Ferreira)
É importante reconhecer os méritos das políticas públicas quando elas produzem efeitos concretos na vida das pessoas. No entanto, não podemos esquecer que esta nova realidade, mais justa e inclusiva para as famílias e para as crianças, só é possível porque houve um tempo em que alguém pensou mais além. E esse alguém foi o PSD.
Foi durante a governação do PSD que se construiu a base deste progresso: os centros escolares. A reorganização da rede educativa, tão contestada na altura por muitos ( e ainda nos dias de hoje), visou precisamente garantir que as nossas crianças pudessem aprender, crescer e ser cuidadas, em espaços modernos, funcionais e com qualidade.
Hoje esses mesmos espaços tornam possível a integração das creches, a resposta às necessidades das famílias e a tão desejada conciliação entre a vida pessoal e profissional, sobretudo para as mulheres.
Sim para as mulheres! Porque são elas que, maioritariamente, ainda carregam nos ombros a difícil missão de conciliar trabalho e maternidade.
São elas que, muitas vezes, renunciam à carreira ou aos sonhos por falta de respostas sociais adequadas.
O avanço das creches nos centros escolares representa, por isso, mais do que uma medida de apoio: é um passo civilizacional no caminho da igualdade.
Mas não podemos viver apenas de passos curtos. O futuro precisa de uma nova visão estratégica. E essa visão tem faltado. O que está a ser feito hoje, enquanto sociedade, para garantir os próximos vinte anos?
Que projetos estruturantes estão a ser lançados para que, em 2045, os nossos filhos possam dizer o mesmo que dizemos hoje dos centros escolares construídos pelo PSD?
O papel da mulher na política não se esgota na luta pela igualdade de oportunidades. É também um compromisso com o futuro coletivo. Acredito firmemente que é da nossa responsabilidade reivindicar essa visão estratégica.
Pensar à frente, como pensámos no passado. Inspirar-nos no que fomos capazes de fazer, e exigir que se faça mais e melhor. Que cresça também a ambição política, a visão de longo prazo e a coragem de decidir, mesmo quando é difícil.
Porque é isso que nos distingue. Porque é isso que faz a diferença entre governar e liderar.
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