21/10/2025, 9:55 h
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SAÚDE
Por Diana Pinto (Terapias Integrativas e Complementares)
As emoções desempenham um papel central na vida diária, influenciando decisões, comportamentos e relações sociais. Estão presentes em momentos tão simples quanto o trânsito da manhã, a pausa para o café ou o convívio familiar ao jantar.
Situações de stress, como engarrafamentos, despertam frustração e impaciência, mas são compensadas por pequenos gestos de rotina que geram bem-estar, como o café tomado no balcão. No trabalho, o reconhecimento ou um elogio aumentam a motivação e o sentido de pertença. Já em casa, o convívio familiar fortalece laços através de emoções de afeto, mesmo quando surgem pequenas discussões.
Também no desporto, em particular no futebol, as emoções assumem grande relevância: a alegria da vitória ou a frustração. As da derrota são vividas de forma coletiva.
As emoções não são apenas reações passageiras, mas mecanismos essenciais de adaptação. Ao orientar comportamentos e promover a ligação entre as pessoas, constituem um elemento indispensável para o equilíbrio individual e social.
A gestão das emoções é um processo fundamental para manter o equilíbrio pessoal e melhorar as relações com os outros. Este processo passa por diferentes etapas que ajudam a compreender e a lidar de forma saudável com aquilo que sentimos.
O primeiro passo consiste em reconhecer a emoção, identificando se se trata de tristeza, alegria, raiva ou outra. De seguida, é importante aceitar o que se sente, sem julgar a emoção como “boa” ou “má”, mas percebendo-a como uma resposta natural.
Depois, torna-se necessário identificar a causa, ou seja, perceber o que originou essa reação. A partir daí, é possível avaliar a intensidade, questionando se a emoção corresponde de forma adequada à situação ou se está a ser exagerada.
Com esta consciência, chega-se ao momento de regular a resposta, escolhendo estratégias como respirar fundo, dar um tempo ou procurar uma conversa calma. Segue-se a etapa de expressar a emoção de forma adequada, comunicando o que se sente de maneira clara e respeitosa.
Por fim, é essencial aprender com a experiência, refletindo sobre como a emoção foi gerida e o que poderá ser feito de forma diferente no futuro.
Assim, a gestão emocional não significa reprimir sentimentos, mas sim compreendê-los e utilizá-los de forma positiva, promovendo bem-estar e relações mais equilibradas.
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