21/06/2025, 11:32 h
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OPINIÃO POLÍTICA
Por Tiago Silva (Membro do Comissão Concelhia de Paços de Ferreira do Partido Socialista)
Na madrugada de 13 de junho de 2025, Israel lançou um ataque aéreo de grande escala contra instalações nucleares e militares iranianas, matando figuras-chave do regime. A resposta iraniana, prometida como “sem limites”, já começou a tomar forma, e o risco de uma guerra regional total é mais real do que nunca.
Este não é apenas um conflito entre dois Estados. É um choque de ideologias, de interesses estratégicos e de décadas de desconfiança mútua. Mas, acima de tudo, é uma tragédia humana em curso. Civis em Teerão e Telavive vivem sob o medo constante de novos bombardeios. O espaço aéreo foi fechado, voos desviados, e a diplomacia internacional parece paralisada.
A comunidade internacional tem reagido com preocupação, mas a ausência de respostas coordenadas e firmes das Nações Unidas revela a fragilidade das instituições globais diante de crises desta magnitude.
Há limites que não podem ser ultrapassados. O uso de força contra populações civis, a destruição de infraestruturas essenciais e a eliminação de figuras políticas como forma de intimidação são práticas que colocam em risco os pilares do direito internacional. Quando esses limites são ignorados, abrimos caminho para a normalização da guerra, o que não pode acontecer.
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