PONTO DE SITUAÇÃO

Em política (e por maioria das razões, nas autárquicas) a transparência dos propósitos é essencial. Ainda há, diga-se, quem não venda gato por lebre, quem identifique e lute por soluções que sejam socialmente justas. E disso faça bandeira. Não pergunto (não perguntamos!) com quem se esteve no passado. O importante é que sociedade melhor podemos construir no futuro e com quem.

Em segundo lugar, perante uma certa mediocridade geral, que se define por inércia, desinteresse ou compadrios, a identidade sem complexos ou sem cedências constitui um valor acrescido que me (nos) orienta(m).

Não basta criticar ou cinicamente apontar erros quando a opção do passado se mostra cruelmente ineficaz. Os “mesmos” de sempre, mesmos que permanentemente “renovados” darão sempre os “mesmos” resultados. A lógica do bipartidarismo dito alternativo é tão inútil quando a lógica da “neutralidade política” ou soluções “independentes”.

A situação é clara: perante uma alternativa séria, coerente e afirmativa, a população tem a oportunidade de se associar, de se mobilizar e disso tirar proveito.

Não há (não haverá!) ideologias “vencedoras”, propósitos hegemónicos ou cheques em branco que não tenham em conta o chão que pisamos. Mas restará a esperança de construção de uma melhor qualidade de vida.

E o “padrão” que se lixe…

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